Conheça a formação técnica em Programação de Jogos Digitais do Novo Ensino Médio do Sesi, em parceria com o Senai
Com a ampliação do Novo Ensino Médio em suas unidades, o Sesi lança a formação técnica em Programação de Jogos Digitais, em Jardim da Penha, em parceria com o Senai. As atividades começaram nesta segunda-feira (03), com os alunos colocando a mão na massa para confeccionar os próprios games, seguindo os fundamentos, as regras e os requisitos necessários para criar um jogo.
Essa é a primeira formação técnica do Espírito Santo na área. O Sesi também é pioneiro na adoção do Novo Ensino Médio, se antecipando a obrigatoriedade de implementação do modelo previsto para 2021. A primeira unidade no estado a receber essa nova visão de ensino foi o Centro Integrado Sesi/Senai Civit, ainda em 2018. E agora, em 2020, outras sete unidades também a recebem.
“A proposta desse novo modelo unifica a educação básica e a profissional no processo de ensino-aprendizagem, onde o aluno é o protagonista, sendo autônomo, tendo as responsabilidades, e o professor atuando como facilitador”, explica a analista de Desenvolvimento Técnico da Gerência de Educação Profissional do Senai-ES, Edgar Segundo Monteiro.
Dessa forma, segundo Edgar, o aluno aprende toda a prática laboral, a realizar planejamentos e sobre as responsabilidades a serem adquiridas. Além disso, o Novo Ensino Médio trabalha com áreas de conhecimento, fazendo com que as aulas sejam mais inter, multi e transdisciplinares.
“Dentro desse processo, nós conseguimos trabalhar a formação desse aluno de forma mais integral, desenvolvendo não apenas as suas habilidades técnicas, mas também as sociais e emocionais”, afirmou o analista.
Jogos Digitais
A formação técnica em Programação de Jogos Digitais, ofertada dentro o Novo Ensino Médio pelo Sesi Jardim da Penha, tem duração de três anos. Ao fim desse período, os alunos estarão capacitados e aptos a desenvolver sistemas para jogos digitais, atendendo aos requisitos de qualidade, robustez, desempenho, segurança, meio ambiente, entre outros.
Edgar Segundo explica como é feito o trabalho inter, multi e transdisciplinar dentro dessa formação.
“Os conceitos técnicos de física, por exemplo, passam a ser trabalhados observando outros aspectos, quando aplicados em um trabalho audiovisual. Os alunos aprendem percepção de som, de tom, significados de sonoridade, criação de personagens. Quando trabalhamos a questão da captação das cores pelo olho humano, como funciona o processo da luz, estamos ligando física à biologia. Trabalhamos disciplinas de humanas, quando falamos da questão comportamental ou sobre a teoria, psicologia e comunicação das cores; questões de marketing e de publicidade também são trabalhadas ”, explica o analista.
As possibilidades de atuação no mercado de trabalho vão muito além de uma oportunidade na área de entretenimento. A formação possibilita também que os alunos atuem em projetos de gamificação, atrelados a processos de conscientização sobre temas variados, processos de ensino e aprendizagem, em qualquer área.
E o que os alunos estão achando?
Durante a primeira semana de aula, por meio das metodologias ativas de situação-problema e gamificação, os alunos foram divididos em equipes e desafiados a desenvolverem jogos que ajudassem a solucionar desafios reais propostos pelo instrutor.
Durante três dias, de segunda-feira (03) a quarta-feira (05), eles realizaram pesquisas na biblioteca, nos livros das áreas de conhecimento e também na internet. Depois, se dirigiram ao Espaço Maker para colocar a mão na massa e confeccionar os próprios games.
Nesta quinta-feira (06), eles irão apresentar seus projetos e jogar suas criações, testando a viabilidade e funcionalidade de cada game.
Com todo esse processo, logo no retorno às aulas, as expectativas com o novo modelo de ensino estão altas, como conta o aluno Lucas Belmack Pedruzzi, 16 anos.
“Eu tenho grande interesse não só na produção dos jogos, como no uso dos jogos para diversas funções, porque eles não servem somente para entretenimento. E, aqui nesse curso, nós vamos apenas aprender a fazê-los, mas também como utilizá-los”, contou.
A aluna Ana Clara Rodrigues de Jesus, 15 anos, já fez um curso online na área de desenvolvimento de jogos e acredita que a formação irá ajudá-la no futuro profissional, já que deseja ser designer. Para ela, a parte mais interessante desse novo modelo de ensino é a parte da pesquisa e planejamento, o ser protagonista do processo de aprendizagem.
“No modelo tradicional, geralmente, o método de estudo era muito ‘robotizado’. O professor dava um roteiro e a gente seguia. Não havia a preocupação com o processo, apenas se estava pronto ou não. Agora, a gente se preocupa com cada passo, com o que cada um pode gerar e participa de todos eles. É um método de ensino mais abrangente”, defende.
Esse também é o ponto forte do Novo Ensino Médio na visão do estudante Guilherme Willian Santos de Jesus, de 15 anos.
“Eu estou achando bom porque a gente sai da teoria e já começa a realizar a parte prática. Antigamente, as aulas eram apenas escrever em um caderno. Hoje, vivenciamos a prática e aprendemos como será dentro de uma empresa, o que ajuda no nosso futuro profissional”, afirmou.
Já para Renzo Machado Lougon, 16 anos, esse modelo vai ajudá-lo nas decisões futuras. “Vai ficar bem mais fácil para saber o que vou querer fazer no final do Ensino Médio, a ter experiência para o mercado de trabalho, a saber lidar com as demandas, a como apresentar o meu trabalho”, explicou.
Novo Ensino Médio
O Sesi, em parceria com o Senai, é pioneiro no oferecimento do Novo Ensino Médio no Espírito Santo, com uma turma-piloto que funciona desde 2018 no Centro Integrado Sesi Senai Civit, em Serra. Agora, em 2020, outras sete unidades da rede de educação básica recebem essa nova visão de ensino: Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim, Campo Grande, em Cariacica; Linhares, Cobilândia e Araçás, em Vila Velha; Jardim da Penha, em Vitória.
A carga horária de 3.000 horas previstas para o Novo Ensino Médio já é praticada pelo Sesi ES e, desse total, 1.200 horas serão destinadas para os alunos se aprofundarem nas áreas do conhecimento ou optarem pela formação técnica e profissional. Os alunos serão orientados para o Itinerário II – Matemática e suas tecnologias; Itinerário III – Ciências da Natureza e suas tecnologias; e para o Itinerário V – formação técnica e profissional, que será ministrada em parceria com o Senai ES.
Clique aqui e saiba mais sobre o Novo Ensino Médio do Sesi-ES!
Por Fiorella Gomes
Com um ano de existência, ModaLab cresce, conquista o mercado e vira Movimento
O ModaLab cresceu e se tornou um Movimento. Com quase um ano de existência, ele atraiu diversos atores de diferentes segmentos da indústria e do mercado, e ganhou relevância no cenário capixaba. A edição 2019 foi lançada nesta quinta-feira (30), no Senai Araçás, em Vila Velha, com um público de cerca de 100 pessoas e talkshow da marca Borana. A ideia é que, neste ano, os eventos promovidos pelo Movimento, como palestras, workshops e rodas de conversa não fiquem concentrados apenas no Senai, mas também sejam realizados nos espaços dos parceiros da iniciativa.
“Esse Movimento é alinhado com o que temos feito na Findes: convergir esforços, alinhar todos os setores em prol de um desenvolvimento maior do Espírito Santo. Iniciativas que nascem neste formato têm tendência a trazer mais resultados, a impactar mais a sociedade e o ambiente econômico”, avaliou o presidente do Sistema Findes, Léo de Castro, durante o evento de lançamento.
Lançado em julho de 2018, o ModaLab foi inicialmente concebido para ser um programa de eventos com duração de seis semanas, mas ganhou força devido às suas raízes criativas e suas ações geradoras de conexões.
“Para nós, o ModaLab é a união de vários atores para potencializar o uso dessa nossa estrutura, das nossas entidades, e nossos equipamentos pelos empresários. Senai e Sesi estão de portas abertas, com a ajuda de parceiros, para atendermos a sociedade e o meio empresarial”, afirmou o superintendente do Sesi e diretor regional do Senai, Mateus de Freitas.
Nascido de um setor de base criativa, a Indústria da Confecção e da Moda, o ModaLab se conecta a cada dia com outros setores e novos parceiros. Hoje, além do Senai, Sesi e do Sebrae, que apoia o ModaLab desde a primeira edição, aderiram a iniciativa o Senac, as faculdades UVV e Faesa e a escola técnica Vasco Coutinho; Sindicatos da Indústria e Câmaras Setoriais, empresas e empresários voluntários.
Laboratórios abertos
“Trouxemos esses atores para atuar junto conosco no laboratório aberto de moda. Um espaço que criamos para que as empresas criassem seus produtos, tendo acesso a tecnologia de ponta”, frisou o gerente do Senai Araçás, Giovani Gujansky.
As palavras foram reforçadas pelo presidente Léo de Castro, que colocou o CentroModa do Senai e os laboratórios abertos do Senai e Sistema Findes à disposição das indústrias, dos empreendedores e estudantes.
“Os laboratórios abertos fazem com que as empresas têm acesso a tecnologia sem que cada uma tenha que investir na sua. É tudo compartilhado. Vivemos a economia do compartilhamento e o Senai dá uma ajuda importante para que esse setor tão relevante da nossa economia acesse tecnologia de ponta, se mantenha competitivo e se desenvolva cada mais.
Essa seria a terceira edição do ModaLab, sendo a segunda realizada no Senai Colatina no final do ano de 2018, onde também foi lançado um laboratório aberto de moda para atender o polo industrial de vestuário do Noroeste do Estado. Mas devido ao crescimento, tornou-se um movimento constante.
“O ModaLab tornou-se uma união de esforços e, por isso, um movimento. Arte, história, cultura, design e força de vontade de uma equipe muito boa. O Sebrae acredita nesse movimento e na indústria”, afirmou gerente da Unidade de Atendimento Setorial Indústria do Sebrae, Eduardo Simões.
Talkshow e conceito
A programação de 2019 foi startada pelo talkshow com o empresário Jorge Aguiar e Patiara Aguiar, diretora criativa da Borana, que contaram sobre a trajetória da marca de beachwear, a experiência de empreender e de participar da semana de moda mais badalada da América Latina: a São Paulo Fashion Week (SPFW).
A Borana também realizou um desfile com as peças que atravessaram a passarela da SPFW, mostrando versatilidade, criatividade e ousadia. Todas as modelos eram alunas do Senai, da Faesa e do Vasco Coutinho, e foram maquiados por profissionais do Senac.
O público também pode conhecer a “Caixa de Ideias”, conceito criada pela curadora Rosa-Nina Liebermann para a temporada 2019, que representa as múltiplas vertentes que compõem o Movimento ModaLab. A cor “Coral Oriental” vem para trazer a ideia de união, o olhar em uma mesma direção, o encontro dos diferentes setores que se somam e criam a transversalidade do Movimento.
Por Fiorella Gomes
Maio Amarelo: Findes participa de ação de educação no trânsito em Vitória
No mês dedicado à conscientização sobre segurança viária, com a campanha Maio Amarelo, a Findes, por meio do Sesi e Senai, participará de uma ação de educação no trânsito no próximo domingo (26/05), na Praia de Camburi, em Vitória. O evento, que será realizado das 8h às 12h, próximo ao Estacionamento do Hotel Aruan, contará com exames gratuitos de saúde, como massoterapia, cálculo de IMC e aferição da pressão arterial, além de minipista para crianças, auditório itinerante e apresentações teatrais, exposição dos recursos da concessionária para atendimento aos usuários.
A ação está sendo promovida pela ECO 101, concessionária que administra a BR-101 no Espírito Santo. “O objetivo é conscientizar a população de que a segurança no trânsito é uma responsabilidade de todos, reconhecendo o trânsito como espaço de convivência e de exercício da cidadania, além de estimular a prática de atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito, tolerância, prudência, ética e prevenção da saúde”, disse o diretor superintendente da Eco101, Jeancarlo Mezzomo.
Durante todo o evento, o Sesi e o Senai oferecerão o Circuito Saúde com serviços de aferição da pressão arterial, massoterapia e cálculo de IMC (Índice de Massa Corporal).
“Em apoio ao Maio Amarelo, nós levaremos à população diversos serviços, com vistas à melhoria da qualidade de vida por meio da conscientização, informação e promoção da saúde”, ressaltou o diretor de Saúde e Segurança na Indústria do Sesi-ES, Júlio Zorzal.
Além da promoção da saúde, a equipe de teatro Estripulia animará o público presente, com encenações e simulações de direção responsável, além de brincadeiras e jogos de perguntas e respostas utilizando placas de sinalização. Também haverá apresentações do projeto “De Bem Com a Via”, no auditório móvel, com atividades circenses e abordagem lúdica sobre a segurança viária.
Após cada apresentação, o público infantil poderá participar das atividades na minipista, que simula as vias de uma cidade, com cruzamentos e sinalizações, onde crianças conduzem triciclos e aprendem noções de trânsito e cidadania de forma divertida, seja como futuro motorista, pedestre ou ciclista.
No dia também haverá a apresentação da orquestra do Instituto Preservarte, que atua na fabricação de instrumentos musicais e musicalização, além da a exposição dos “ukuleles” – instrumentos fabricados a partir de madeira suprimida das obras de duplicação da BR-101, feitos pelas crianças que participam do projeto Música nas Escolas, realizado em parceria com a Eco101.
Da ação, também participarão a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Movimento Capixaba para Salvar Vidas no Trânsito (Movitan), Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Águia Branca e equipes das empresas Primer, Vix Transporte e Logística e Unimar.
Maio Amarelo
Este ano, a sexta edição do Maio Amarelo traz o tema “No trânsito, o sentido é a vida”, aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e recomendado na resolução nº 771, de 28 de fevereiro de 2019. A iniciativa é caracterizada por uma série de eventos e ações educativas promovidas por órgãos e entidades que integram o Sistema Nacional de Trânsito.
Serviço
Dia: 26 de maio (domingo)
Local: Praia de Camburi – estacionamento em frente ao Hotel Aruan
Hora: 8h às 12h
* Com informações da Assessoria da ECO 101
Sesi e Senai assinam acordo de cooperação com Microsoft para capacitação de jovens em Inteligência Artificial
Já estão disponíveis na plataforma Mundo Senai, quatro cursos gratuitos aos interessados em aprender sobre IA; parceria também irá treinar docentes das duas instituições
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e a Microsoft assinaram acordo de cooperação para apoiar a educação e a capacitação de mão de obra em Inteligência Artificial no Brasil. Por meio da parceria, já estão disponíveis, a partir desta terça-feira (12), quatro cursos gratuitos sobre o tema no site Mundo Senai. A plataforma é aberta e pode ser acessada tanto por alunos do Senai e do Sesi quanto por qualquer interessado em aprender sobre IA.
O anúncio foi feito hoje por Satya Nadella, CEO da Microsoft, em visita ao Brasil, durante o AI + Tour, evento que tem a Inteligência Artificial como tema principal. Participaram da assinatura do documento Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai e superintendente do Sesi, e Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil.
O acordo estabelece uma colaboração mútua para qualificação profissional em Inteligência Artificial para todo o público atendido pelo Sesi e pelo Senai, com o objetivo de desenvolver e qualificar profissionais para as vagas demandadas no mercado e novas profissões que vão requerer diferentes habilidades e competências nos próximos anos. Será criado um grupo conjunto de trabalho para desenvolver atividades visando à elaboração de um plano de formação de profissionais brasileiros em Inteligência Artificial e a criação de trilhas de aprendizagem.
Os primeiros cursos oferecidos no Mundo Senai são os seguintes:
- Introdução à Inteligência Artificial
- Introdução à Ciência de Dados
- Fundamentos da Ciência de Dados
- Desenvolvimento de soluções com serviços cognitivos Azure, Bot e IOT
Nos próximos meses, os cursos “Desenvolvendo aplicativos de visão computacional em IA utilizando Serviços Cognitivos da Microsoft”, “Desenvolvendo aplicativos de IA para conversação com Serviços Cognitivos da Microsoft” e “Chatbots e conversação como plataforma” serão adicionados ao site. Além desses, a Microsoft proporcionará às instituições outros cursos sobre inovação e nuvem.
MULTIPLICADORES – A parceria prevê ainda a participação de profissionais técnicos especializados da Microsoft e de parceiros para capacitação do corpo técnico e de docentes do Senai e do Sesi em Inteligência Artificial, de modo que eles possam ser multiplicadores desse aprendizado para os alunos.
“Nós temos uma enorme oportunidade de gerar avanços em tecnologias digitais – e especificamente em IA – para empoderar cada pessoa e cada organização no Brasil a conquistar mais”, disse Satya Nadella, CEO da Microsoft. “Nós estamos comprometidos em assegurar que todos os brasileiros se beneficiem desses avanços, e é por isso que hoje estamos anunciando uma parceria com o Sesi e o Senai para disponibilizar aos mais de 3 milhões de estudantes treinamento em habilidades de IA, contribuindo para capacitá-los para os empregos do futuro”, concluiu.
O Senai é o maior complexo privado de educação profissional e serviços tecnológicos da América Latina. A entidade realiza 2,3 milhões de matrículas anuais, por meio de 541 unidades fixas e 452 móveis. O Sesi possui cerca de 1,2 milhão de matrículas em educação básica regular, educação continuada e educação de jovens e adultos trabalhadores da indústria e seus dependentes.
“Educar os jovens brasileiros com as tecnologias da chamada Indústria 4.0, como é a Inteligência Artificial, é fundamental para o Brasil acompanhar a revolução tecnológica”, avalia Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi. “Profissionais qualificados são a chave para o país se inserir nesse movimento global, que vai determinar a geração de novos empregos e a qualidade de vida das pessoas”.
SOBRE O SESI E O SENAI – O Sesi e o Senai são instituições administradas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), presentes em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. A rede Sesi possui escolas orientadas às necessidades do mundo do trabalho, que adotam metodologias e currículos inovadores com foco nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática. Oferece ainda aos trabalhadores da indústria serviços de saúde, segurança no trabalho, inovação, cultura, lazer e esporte.
Desde que foi criado, em 1942, o Senai já realizou mais de 73 milhões de matrículas em cursos que vão da iniciação profissional, passando por cursos técnicos até a pós-graduação tecnológica. Com uma rede de 26 Institutos de Inovação e 58 Institutos de Tecnologia, a instituição também é o maior parceiro da indústria no apoio a projetos de pesquisa, desenvolvimento, inovação e serviços técnicos.
SOBRE A MICROSOFT – A Microsoft habilita a transformação digital na era da nuvem inteligente e da fronteira inteligente. Sua missão é empoderar cada pessoa e cada organização no planeta a conquistar mais. A empresa está no Brasil há 29 anos e é uma das 110 subsidiárias da Microsoft Corporation, fundada em 1975. Desde 2003, a empresa investiu mais de R$ 600 milhões levando tecnologia gratuitamente para 3.191 ONGs no Brasil, beneficiando vários projetos sociais. Entre 2011 e 2017, a Microsoft já apoiou mais de 6.200 startups no Brasil, com investimento superior a US$ 219 milhões em créditos em nuvem.
ACESSE OS CURSOS – Os cursos, gratuitos, estão disponíveis no Mundo Senai.
Confira a matéria original no site da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Temos um grande compromisso com a sociedade”, diz superintendente do Sesi e diretor regional do Senai
Mateus de Freitas concedeu entrevista ao “Bom Dia ES”, da TV Gazeta, onde fez a defesa do Sesi e Senai, destacando as entregas das instituições para a sociedade e reafirmou o compromisso do Sistema Indústria e do Sistema Findes com o uso racional e transparente dos recursos coletivos
Em 17 de dezembro de 2018, o ministro da Economia, Paulo Guedes, discursava sobre a pretensão de cortar entre 30% e 50% dos recursos do Sistema S, composto por entidades como o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
Desde então, é travado o debate sobre os prejuízos que tal medida trará, já que as instituições são uma entrega da Indústria para a sociedade, promovendo educação básica e profissional, inovação, tecnologia, saúde e segurança no trabalho, cultura, esporte e lazer.
O Governo Federal alega que precisa fazer uma revisão dos valores repassados para o Sistema S e, dessa forma, dar mais transparência na aplicação dos recursos. Mas o Sesi e o Senai já atuam com mecanismos próprios para isso, como o Portal da Transparência e auditorias realizadas por mais de nove entidades públicas como Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU), auditorias externas e internas, além de, no Espírito Santo, ter lançado uma Unidade de Compliance. Em 2018, as duas instituições, cientes de sua função social e da necessidade do bom uso dos recursos públicos, reduziram 11% do custeio, sem prejudicar o atendimento do cidadão capixaba.
Outro argumento utilizado pelo governo é que “diminuindo o repasse para as entidades do Sistema S, sobrará mais dinheiro para que as empresas possam gerar mais empregos”. Existente há mais de seis décadas no Brasil, Sesi e Senai têm contribuído para a modernização do país e, hoje, mais do que nunca, atua como protagonista para tornar o país mais amigável a novos investimentos e na geração de oportunidades de empregos.
Nesta quinta-feira (17), o superintendente do Sesi e diretor regional do Senai no Espírito Santo, Mateus de Freitas, participou de um debate sobre o assunto com a presença do economista Antônio Marcus Machado no telejornal “Bom Dia ES”, da TV Gazeta.
Mateus destacou as entregas das instituições para a sociedade e reafirmou o compromisso do Sistema Indústria e do Sistema Findes com o uso racional e transparente dos recursos coletivos.
Clique na imagem abaixo e confira!
Por Fiorella Gomes
8 motivos para apoiar o Sesi e o Senai
Caso o novo governo corte o orçamento do Sistema S, os mais prejudicados serão os jovens e os trabalhadores de todo o Brasil. SESI e SENAI oferecem educação de qualidade e promovem inovação, saúde e segurança no trabalho
Em discurso nesta segunda-feira (17), no Rio de Janeiro, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que pretende cortar entre 30% e 50% dos recursos do Sistema S.
As entidades que integram o Sistema S, como o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), são importantes aliadas do Brasil na promoção de educação básica e profissional, inovação, tecnologia, saúde e segurança no trabalho.
Será que o futuro ministro sabe a importância dessas instituições para o país? Será que ele tem noção do prejuízo que representaria um corte desse tamanho em entidades que têm utilizado, de maneira qualificada e transparente, os recursos destinados pelas empresas privadas para suas ações?
Preparamos uma lista para mostrar o impacto que o corte de 30% nos recursos do SESI e do SENAI representariam:
1. Corte de 1,1 milhão de vagas em cursos profissionais oferecidos pelo SENAI por ano
Desde 1942, o SENAI já qualificou mais de 73 milhões de brasileiros. São profissionais bem preparados para trabalhar na indústria, setor que tanto precisa de mão de obra especializada. Os cursos oferecidos pelo SENAI têm currículos alinhados às necessidades das empresas brasileiras. Assim, quem procura o SENAI para aperfeiçoamento ou requalificação, em 28 áreas de conhecimento como Elétrica, Mecânica, Alimentos ou Construção, se destaca no mercado.
2. Fechamento de 162 escolas de formação profissional do SENAI no Brasil
A educação do SENAI é reconhecida internacionalmente – nas últimas edições da WorldSkills, a maior competição de educação profissional do mundo, o Brasil, representado em sua maioria por estudantes do SENAI, conquistou o 1º lugar (2015) e o 2º (2017). Além disso, a atuação do SENAI é reconhecida pela ONU.
3. Corte de 498 mil vagas para alunos do ensino básico ou na educação de jovens e adultos do SESI
Em todo o Brasil, o SESI recebe, por ano, mais de 1,7 milhão de matrículas em educação básica e continuada e ações educativas, oferecendo qualificação de qualidade e cidadania para os brasileiros.
4. Fechamento de 155 escolas do SESI no país
O ensino oferecido pelo SESI tem atestado de qualidade. Com foco em ciências, tecnologia, engenharia, matemática e artes, a abordagem das 505 escolas do SESI vem trazendo resultados positivos, como o bom desempenho em português e matemática dos alunos do 5º ano do ensino fundamental na Prova Brasil – as médias foram superiores a dos alunos da rede privada.
5. Demissão de 18,4 mil trabalhadores do SESI e do SENAI (a maioria educadores) em todo o país
Os profissionais que trabalham no SESI e no SENAI oferecem serviços de saúde, educação, inovação e tecnologia para diferentes públicos. Crianças, adolescentes, trabalhadores e indústrias serão prejudicados sem a atuação desses trabalhadores.
6. Cancelamento de atendimentos em saúde para 1, 2 milhão de pessoas
O SESI beneficia, por ano, mais de 4 milhões de trabalhadores com serviços de SST e promoção da saúde. São cerca de 770 mil consultas, 2,5 milhões de exames ocupacionais e 1 milhão de vacinas.
7. SENAI pode fechar no Acre, Alagoas, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins e Piauí
Com o corte de recursos, o SENAI teria suas atividades seriamente comprometidas, podendo ser obrigado, inclusive, a encerrar suas ações nestes estados. Seria o fim dos cursos de educação profissional e da atuação dos institutos de inovação e tecnologia, que tanto ajudam as empresas a se tornarem mais inovadoras e competitivas.
8. SESI pode encerrar atividades no Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins
Todas as atividades do SESI seriam seriamente comprometidas, podendo até fechar as portas, nos cinco estados citados. Sem recursos, quem seriam mais prejudicados seriam jovens e trabalhadores de todo o Brasil.
Fonte: Agência CNI de Notícias
Conheça 15 novas profissões para o mercado de trabalho
Existe um fato que não há como negar: “as pessoas temem o que não entendem ou o que não conhecem”. Essa frase é repetida ao longo dos anos, seja na literatura, seja no cinema, uma questão já pacificada e que sempre ressurge quando falamos em futuro e novas tecnologias. O desconhecido é rotulado de inimigo, mas ele realmente é?
O processo de transformação do mundo e do mercado de trabalho vem sendo ditado pelo advento da internet, que está guiando a 4ª Revolução Industrial. Nesse novo contexto, o Fórum Econômico Mundial (WEF) estima que, até 2025, máquinas e algoritmos irão executar mais da metade das tarefas hoje feitas por seres humanos, eliminando 75 milhões de vagas de empregos em todo o mundo. Os números compõem o relatório Future of Jobs 2018, divulgado nesta semana.
À primeira vista, a informação causa choque e nos faz pensar o óbvio: profissões deixarão de existir e não há o que fazer, o que nos leva a temer a evolução da tecnologia. Em um segundo momento, passado o choque inicial, precisamos refletir:
a mesma tecnologia que elimina postos de trabalho, cria uma gama enorme de oportunidades
É só pensar na evolução, por exemplo, das mídias: uma nova tecnologia não erradicou a outra, tornou-se apenas mais uma plataforma acessível e facilitadora – a TV não acabou com rádio, o dvd não acabou com as salas de cinema, a internet não vai acabar com as revistas, jornais ou livros – apenas aparece na história como uma alternativa para atender diferentes nichos, desejos e interesses.
“Estamos falando das transformações ocasionadas pela 4ª Revolução Industrial. Se a gente olhar para a história da humanidade nas últimas três revoluções, nós não tivemos perdas de postos de trabalho e, sim, modificações”, explana Mateus de Freitas, superintendente do Sesi-ES e diretor regional do Senai-ES.
E assim também se dará na Indústria 4.0: até 2022, as inovações também criarão 133 milhões de novos postos, deixando um saldo positivo de 58 milhões de vagas, segundo o WEF.
“O que acontece é que, com a questão da velocidade da internet, dos processos ciberfísicos, a gente tende a ter um novo perfil de profissional presente no mercado de trabalho”, afirma Mateus.
Um levantamento realizado pelo Diretório Nacional do Senai aponta que 30 novas profissões devem passar a existir em oito setores industriais para atender às exigências da 4ª Revolução.
Apresentamos, agora, 15 novos profissionais que surgirão em quatro áreas da indústria. Clique nas imagens abaixo:
O Sistema Findes tem o que você precisa
As entidades educacionais do Sistema Findes – Sesi, Senai e IEL – têm o know how necessário para preparar esses profissionais do futuro, desde o ensino infantil, passando pelo técnico e o gerencial.
No Sesi-ES o aluno conta com uma grade curricular diferenciada e inovadora, com a pegada tecnológica necessária para esse modelo de Indústria 4.0. A Rede Sesi de Educação foi pioneira no Espírito Santo na implementação das disciplinas de Empreendedorismo e da Robótica Educacional e, para 2019, traz três novos diferenciais: o Programa de Orientação Educacional (POP), a Educação Maker e o Ensino Bilíngue.
As matrículas do Sesi estão abertas. Você pode conhecer mais sobre a instituição e fazer seu cadastro de interesse clicando aqui!
Já Senai-ES possibilita aos seus alunos um ensino completo, profissional e tecnológico, com unidades dotadas de infraestrutura completa, compostas por equipamentos modernos para que seja realizado o bom casamento entre a teoria e a prática. Ou seja, para que os estudantes aprendam “colocando a mão na massa”. A instituição está se reposicionando para atender às demandas da Indústria 4.0 e lançando novos produtos voltados para o futuro mercado de trabalho.
Clique aqui e fique por dentro!
O Sistema Findes também atualiza e prepara as empresas capixabas para a Indústria 4.0, com os cursos do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). A instituição oferece cursos livres de curta, média e longa duração, além de cursos de pós-graduação MBA e programas como o de Educação Executiva, que oferece intercâmbio em instituições renomadas, como a Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
Escolha o curso que melhor se adeque ao seu perfil!
Por Fiorella Gomes
Leia Também
Edital de Inovação: R$ 55 milhões em fomento de ideias para a indústria
Se você tem uma ideia para tornar a indústria capixaba e brasileira mais competitivas, agora tem a chance de colocá-la em prática. O Senai e o Sesi, em parceria com o Sebrae darão um incentivo de R$ 55 milhões para que seu projeto possa se tornar realidade, por meio do Edital de Inovação para as Indústrias 2018.
Empresas de todos os portes, incluindo as startups de base tecnológica, podem se inscrever nessa iniciativa em apoio ao desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores em indústrias de médio e grande porte. Só acessar: www.editaldeinovacao.com.br.
Em 2018, o edital conta com cinco categorias e os projetos serão selecionados em dois ciclos, que receberão até R$ 600 mil individualmente. Conheça o edital aqui.
Confira as categorias
Inovação Tecnológica para Grandes e Médias Empresas
Inovação Tecnológica para Micro e Pequenas empresas, MEIs e Startups
Empreendedorismo Industrial – Inovação na Cadeia de Valor
Inovação em Segurança e Saúde no Trabalho e Promoção da Saúde
Inovação Setorial em Segurança e Saúde no trabalho e Promoção da Saúde
Novidades
Como novidade, na edição deste ano, as categorias A e B terão foco na seleção de projetos destinados à “Indústria 4.0”, com produtos inteligentes, fábricas avançadas, materiais avançados, bioeconomia e sustentabilidade.
Outro diferencial é que a categoria C possui mais recursos neste ano para estimular a conexão entre grandes indústrias e startups, micro e pequenas empresas. Empresas consolidadas no mercado, denominadas instituições-âncora, podem apresentar, a qualquer momento, desafios a serem solucionados por empreendedores.
Cada projeto na categoria C recebe investimento mínimo de R$ 150 mil, podendo a instituição-âncora, a seu critério, empregar quantias superiores.
Além disso, serão levados em conta ainda os projetos na área de saúde, segurança do trabalho e promoção da saúde. A expectativa é que as empresas apresentem projetos nas áreas como ergonomia, engenharia ocupacional, fatores psicossociais e longevidade.
O benefício para as empresas não se restringem ao fomento. Elas também contam com o apoio técnico e com a infraestrutura tecnológica de ponta dos Institutos Senai de Inovação e dos Institutos Senai de Tecnologia para desenvolverem suas propostas.
Como participar?
As empresas podem enviar propostas durante todo o ano e os resultados são anunciados periodicamente e as ideias reprovadas podem ser aprimoradas e reenviadas.
Quem pode participar?
Empresas do setor industrial brasileiro de todos os tamanhos, inclusive startups de base tecnológica.
Chamadas temáticas
Na categoria C, investidores, grandes e médias empresas propõem desafios para serem solucionados por PMEs e startups.
Ajuda
As empresas que eventualmente possuem dúvidas quanto ao edital, ou tenham tido a ideia reprovada inicialmente, ou mesmo precise de ajuda para transformar sua ideia em plano de projeto, pode procurar os “Interlocutores de Inovação”, que no Espírito Santo são:
Encontre aqui o seu Interlocutor
- Tiago Klein Potratz
(27) 3334-5726
[email protected]
- Daniele dos Santos Colombari
(27) 3334 5972
[email protected]
Ana Karla Vitório Macabu
(27) 3041-5590
[email protected];
Projeto de Inovação
Desde a primeira edição, em 2004, mais de 900 projetos e 600 empresas foram beneficiadas por 460 milhões de reais, trazendo para o mercado soluções tecnológicas e sociais para as suas demandas.
Por Fiorella Gomes