Assunto foi tema de webinar com o coordenador de Inovação do Instituto Senai de Tecnologia em Eficiência Operacional do Espírito Santo, Edmilson Queiroz, nesta segunda-feira (20)

A pandemia acelerou o processo de transformação digital e atingiu em cheio os negócios de micro e pequenas empresas. Nesse cenário, a integração de novas tecnologias foi um aliado para a redução de desperdícios e riscos e aumento da produtividade, como destacou o coordenador de Inovação do Instituto Senai de Tecnologia em Eficiência Operacional do Espírito Santo, Edmilson Queiroz, no webinar “Novas Tecnologias: A Indústria 4.0 e suas aplicações” promovida nesta segunda (20), pelo Senai ES e Sebrae/ES.

“Passamos a ter a integração de sistema, robótica, inteligência, tudo em nosso dia a dia.  Hoje é possível participar de uma reunião e assistir uma aula de forma on-line, a partir de plataformas específicas ou no canal do YouTube”, diz Edmilson. A história da tecnologia e os processos produtivos em cada época, inicialmente com a produção em escala aplicada no contexto da primeira revolução industrial até os dias atuais com a inserção de algoritmos no controle de máquinas foram apontadas na palestra.

No cenário atual, as tecnologias habilitadoras, tais como, Internet das Coisas (IoT), big data, robótica avançada, sistema de simulação, manufatura híbrida, Inteligência Artificial (IA) e impressão 3D, permitiram a integração de vários mecanismos que podem ser utilizados em um só negócio.

“As pessoas passaram a ter acesso às diversas tecnologias não só de comunicação, mas também de compras e de administração do negócio. E tudo isso na palma da mão, a partir de dispositivo móvel, como smartphone e tablet. É importante universalizar o seu produto ou comercializá-lo de forma mais acessível ao cliente, e isso inclui, por exemplo, o uso de aplicativo desde a interação com o público até a efetivação da venda”, pontua o palestrante.

Tecnologia a favor do seu negócio

Encontrar caminhos para aplicar a tecnologia em seu negócio faz parte da transformação digital. Em canais compartilhados, como marketplace e lojas on-lines de outros fornecedores ou ferramentas próprias, como aplicativo, são alternativas para a venda de produtos e serviços.

“A utilização da tecnologia exige uma de mudança de cultura, em que é preciso fazer bom uso da comunicação para vender seu produto através de uma imagem ou ferramenta mais diferenciada para atrair a atenção dos seus clientes e mostrar o valor do seu negócio, da sua marca”, pontua Edmilson.

Mudança de comportamento

Agora, já pensou em como monitorar o chão de fábrica? Que tipo de modelo de negócio pretende seguir? Quais dados são relevantes para medir e monitorar? Algumas empresas, por falta de maturidade tecnológica, acabam investindo em maquinário antes de inicialmente estruturar o modelo de negócio.

O especialista alerta que a mudança de cultura é o primeiro passo. Identificar o conceito de otimização que se deseja aplicar e conseguir realizar o serviço com a mesma qualidade e entrega para o cliente devem estar definidos antes de investir em novas tecnologias.

“Nem sempre a compra de um sistema é a solução, principalmente, se os dados do sistema não estão sendo apontados de forma confiável para uma tomada de decisão mais assertiva”, pontua Edmilson.

 O Instituto

O Instituto Senai de Tecnologia em Eficiência Operacional realiza inúmeros projetos para empresas da indústria capixaba. Pioneiro em práticas voltadas para a eficiência operacional com foco no aumento da produtividade e competitividade das empresas, o IST atua de forma transversal a todos os setores industriais e com soluções em serviços técnicos, ensaios laboratoriais, consultorias tecnológicas e desenvolvimento de novos produtos e processos.

Projetos desenvolvidos a partir de realidade virtual e aumentada, gamificação, prototipagem e dispositivos, automação robótica, software e aplicativos foram desenvolvidos pelo IST.

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*Por Fernanda Gomes

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