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Acqua Garden: Projeto apresentado no Inova Senai é comercializado em Aracruz

Ex-aluno da instituição desenvolveu um projeto autossustentável de cultivo de plantas e peixes

 

Calebe Oliveira Silva tem apenas 19 anos, mas já é um empreendedor. Ex-aluno do Sesi e do Senai, na modalidade Ebep, que integra as aulas regulares do Ensino Médio às aulas do Curso Técnico, ele está, junto com o sócio, à frente da Startup Ser. E foi justamente durante a Mostra Inova Senai que ele apresentou o projeto do Acqua Garden, uma espécie de aquário com simbiose entre peixes e plantas.

O funcionamento se dá por meio de um ciclo de trocas entre ambos. Após alcançar o equilíbrio – o que leva cerca de um mês, basta alimentar os peixes para que eles e as plantas fiquem saudáveis. “Nós alimentamos os peixes, que excretam na água, fornecendo nutrientes para as plantas, que, por sua vez, purificam o ambiente aquático”, detalha Calebe.

O projeto foi um dos vencedores do Inova Senai em 2018 com o nome de Acquaponics Garden e recebeu um aporte financeiro inicial da instituição de ensino para prototipagem. “No início deste ano fizemos o primeiro produto comercializado, e mudamos o nome para aumentar o impacto na apresentação. Nas próximas semanas iremos lançar o Acqua Garden em parceria com uma grande floricultura de Aracruz”, explica.

Mesmo antes do lançamento para o grande público, o Acqua Garden já tem negociações de vendas para algumas residências e até mesmo para um hotel da região.

Apoio do Senai

Calebe, que hoje cursa o ensino superior em administração, considera o apoio e incentivo do Senai fundamental para o surgimento de sua startup. “Hoje nós temos em nossa startup tanto o Acqua Garden quanto a Soap Machine, uma máquina de sabão que também foi apresentada em edição anterior da Mostra Inova Senai. “O incentivo e orientação dos professores, além do apoio e aporte do Senai aos nossos projetos foi fundamental para iniciar a nossa empresa que, inclusive, contra com vários colaboradores que também estudaram no Senai.

Para conhecer o Acqua Garden: www.tecnologiaser.com

Por Elaine Maximiniano

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Industria 4.0

Senai alavanca a Indústria 4.0 no Espírito Santo

A transformação digital traz enormes desafios às empresas, e a relevância dos impactos na dinâmica dos negócios é tamanha, que levou a Findes a elaborar o Plano de Desenvolvimento Estratégico da Indústria do Espírito Santo 2035, com o objetivo de dar sustentabilidade e reposicionar a indústria capixaba de forma competitiva, no cenário local, nacional e mundial. Parte desse trabalho resultou em uma ação pioneira: um estudo de maturidade das fábricas capixabas os quesitos da Indústria 4.0 e modelo de evolução, por meio de uma parceria firmada entre o Senai e a Ufes. Esse é um importante passo para alavancar a modernização do setor industrial no Espírito Santo.

A pesquisa “Adoção de tecnologias da manufatura avançada por pequenas e médias empresas – meios e diretrizes para a migração para a Indústria 4.0” tem como objetivo estudar essa nova industrialização e os impactos sobre a competitividade das empresas capixabas, principalmente as de pequeno e médio portes. O estudo é feito a partir de uma análise comparativa entre empresas capixabas e alemãs em relação ao nível de maturidade na Indústria 4.0

Segundo o superintendente do Sesi-ES e diretor Regional do Senai-ES, Mateus de Freitas, a intenção é apoiar a realização de estudos e pesquisas e outras atividades acadêmicas, de comum interesse, para desenvolvimento da indústria no Estado. “O foco será nas ações que ampliam a produtividade e a modernização das indústrias, proporcionando a geração de empregos e o desenvolvimento sustentável capixaba”, explicou.

Ufes e Senai foram buscar as informações diretamente com quem está fazendo a revolução na manufatura: o Instituto Fraunhofer, na Alemanha, a maior organização mundial de tecnologia industrial aplicada e um dos líderes da Indústria 4.0.

O resultado desse estudo irá definir os caminhos que as empresas capixabas devem seguir caso busquem a modernidade e atualização. O plano de trabalho do acordo prevê as seguintes entregas para o Senai:

  • Criação de modelo de avaliação da maturidade da indústria capixaba e brasileira acerca da incorporação de tecnologias da indústria 4.0;
  • Avaliação de maturidade piloto em empresas de 5 setores industriais do ES – 49 empresas já envolvidas (9 acima da meta do convênio);
  • Criação de novos produtos/serviços no portfólio do Senai ligados à temática Indústria 4.0 (treinamentos e consultorias tecnológicas);
  •  Treinamento de docentes e consultores do Senai nas competências do escopo Indústria 4.0 – previsão de alcançar 50 docentes/ consultores;
  •  Atualização e criação de disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação da Ufes;
  •  Elaboração de guias para a indústria capixaba na transição para o modelo 4.0.

FindesLab

A inovação tem sido a tônica dos trabalhos realizados pela Federação das Indústrias. Uma das iniciativas é o FindesLab, laboratório à serviço da inovação na indústria capixaba. O espaço conectará o Espírito Santo a uma rede nacional de inovação, com ambientes para ideação, prototipagem, desenvolvimento, negócios e conexões.

 

Por Cinthia Pimentel

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Saiba como o Senai pode ajudar o Brasil a ser mais inovador

No final do mês de janeiro, foi divulgado o resultado do Bloomberg Innovation Index 2019 e o Brasil aparece na parte final da tabela do índice mundial que apresenta um ranking dos países mais inovadores. Ocupando o 45º lugar da lista, ladeamos a Argentina e México. Do lado contrário, estão Coreia do Sul, Alemanha e Finlândia como os mais inovadores.

Para elaborar o índice, são levados em consideração fatores como produtividade, a pesquisa e a geração de patentes. E, segundo especialistas, para um país se tornar inovador, a Educação é a base, sobretudo na formação de profissionais, que devem ser mais produtivos, criativos, críticos, questionadores, inovadores e até mesmo inventores.

A parte boa é que no Senai temos a solução!

O Fórum Exame 2018 apontou o Senai como trunfo para o Brasil se modernizar, inovar e alcançar a Indústria 4.0, já que atuamos no fomento à digitalização da indústria e formação de mão de obra.

Abaixo contamos como fazemos para ajudar a indústria brasileira.

Aqui no Senai-ES reformulamos todo o nosso portfólio de cursos técnicos, a fim de trabalhar as três principais competências exigidas pela 4ª Revolução Industrial: interpessoal, intrapessoal e cognitiva.

“O objetivo é fazer com que os componentes curriculares com posicionamento de competências atualizadas, com foco na Indústria na 4.0, tornassem o perfil de saída dos nossos alunos adequados às demandas da indústria, além de atender às tecnologias habilitadoras”, aponta Priscilla Carneiro, diretora de Educação do Sesi/Senai-ES.

Neste sentido, nossos cursos técnicos, em 2019, passam a ter foco específico para as demandas da Indústria 4.0.

Clique aqui e saiba mais sobre os cursos!

São 15 áreas de atuação!

Dessa forma, nossos alunos desenvolvem as habilidades do profissional do futuro como resolução de problemas, trabalho em equipe, empreendedorismo, orientação à mudanças e aprendizado contínuo.

Por aqui, também qualificamos quem já está inserido no mercado de trabalho e quer se atualizar na profissão. “Oferecemos os cursos de Aperfeiçoamento Profissional, que têm como foco a ampliação e a complementação das competências para o trabalho; e a Qualificação Profissional, voltada para adultos e jovens a partir de 16 anos de idade que queiram aprender de uma maneira mais rápida e descomplicada uma nova profissão ou mesmo certificar-se na profissão já exercida”, explica Edglei Marques, gerente Serviços de Tecnologia e Inovação (STI) do Senai.

Aqui no Senai, as empresas também encontram soluções em Inovação e Tecnologia, com as nossas consultorias e laboratórios abertos.

Em Vitória, existe o Instituto Senai de Tecnologia em Eficiência Operacional. Com sua infraestrutura moderna, ele oferece soluções em eficiência energética, produtividade, gestão de manutenção, segurança e meio ambiente. Conta ainda com o primeiro spacemaker da Capital, com foco em prototipagem e validação de novos conceitos, tecnologias e negócios.

Conheça mais sobre o Instituto Senai de Tecnologia (IST)!

Entre em contato com nossos consultores, nós podemos desenvolver a proposta mais adequada às suas necessidades!

O setor de vestuário capixaba também ganhou dois laboratórios abertos no Senai, o ModaLab1, em Vila Velha, e o ModaLab2, em Colatina, projetados para facilitar o acesso das indústrias capixabas à tecnologia de ponta à baixo custo e beneficia, sobretudo, micro e pequenos empresários.

Contamos também com o Programa de Inovação na Indústria Capixaba (Inovic) é focado na geração de novos mercados, criação de novos produtos e desenvolvimento de soluções.

E, neste ano, lançaremos uma novidade para o Espírito Santo: o FindesLab.

“O FindesLab vai se consolidar como um hub de inovação da indústria capixaba. E junto com o IST, vai trabalhar no desenvolvimento de soluções tecnológicas para as empresas apoiando em todo processo: desafio, ideação, protótipo e desenvolvimento tecnológico, com foco em otimização, em ganho de escala e eficiência”, explicou a diretora de Inovação e Tecnologia do Senai, Juliana Gavini.

Veja outras ações do Senai para fomento da Inovação!

Levar inovação e tecnologia para a indústria capixaba faz parte da missão do Senai-ES para contribuir com o aumento da competitividade do setor

Por Fiorella Gomes

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Sesi e Senai assinam acordo de cooperação com Microsoft para capacitação de jovens em Inteligência Artificial

Já estão disponíveis na plataforma Mundo Senai, quatro cursos gratuitos aos interessados em aprender sobre IA; parceria também irá treinar docentes das duas instituições

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e a Microsoft assinaram acordo de cooperação para apoiar a educação e a capacitação de mão de obra em Inteligência Artificial no Brasil. Por meio da parceria, já estão disponíveis, a partir desta terça-feira (12), quatro cursos gratuitos sobre o tema no site Mundo Senai. A plataforma é aberta e pode ser acessada tanto por alunos do Senai e do Sesi quanto por qualquer interessado em aprender sobre IA.

O anúncio foi feito hoje por Satya Nadella, CEO da Microsoft, em visita ao Brasil, durante o AI + Tour, evento que tem a Inteligência Artificial como tema principal. Participaram da assinatura do documento Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai e superintendente do Sesi, e Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil.

O acordo estabelece uma colaboração mútua para qualificação profissional em Inteligência Artificial para todo o público atendido pelo Sesi e pelo Senai, com o objetivo de desenvolver e qualificar profissionais para as vagas demandadas no mercado e novas profissões que vão requerer diferentes habilidades e competências nos próximos anos. Será criado um grupo conjunto de trabalho para desenvolver atividades visando à elaboração de um plano de formação de profissionais brasileiros em Inteligência Artificial e a criação de trilhas de aprendizagem.

Os primeiros cursos oferecidos no Mundo Senai são os seguintes:

  • Introdução à Inteligência Artificial
  • Introdução à Ciência de Dados
  • Fundamentos da Ciência de Dados
  • Desenvolvimento de soluções com serviços cognitivos Azure, Bot e IOT

Nos próximos meses,  os cursos “Desenvolvendo aplicativos de visão computacional em IA utilizando Serviços Cognitivos da Microsoft”, “Desenvolvendo aplicativos de IA para conversação com Serviços Cognitivos da Microsoft” e “Chatbots e conversação como plataforma” serão adicionados ao site. Além desses, a Microsoft proporcionará às instituições outros cursos sobre inovação e nuvem.

Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil, e Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai e superintendente do Sesi

MULTIPLICADORES – A parceria prevê ainda a participação de profissionais técnicos especializados da Microsoft e de parceiros para capacitação do corpo técnico e de docentes do Senai e do Sesi  em Inteligência Artificial, de modo que eles possam ser multiplicadores desse aprendizado para os alunos.

“Nós temos uma enorme oportunidade de gerar avanços em tecnologias digitais – e especificamente em IA – para empoderar cada pessoa e cada organização no Brasil a conquistar mais”, disse Satya Nadella, CEO da Microsoft. “Nós estamos comprometidos em assegurar que todos os brasileiros se beneficiem desses avanços, e é por isso que hoje estamos anunciando uma parceria com o Sesi e o Senai para disponibilizar aos mais de 3 milhões de estudantes treinamento em habilidades de IA, contribuindo para capacitá-los para os empregos do futuro”, concluiu.

O Senai é o maior complexo privado de educação profissional e serviços tecnológicos da América Latina. A entidade realiza 2,3 milhões de matrículas anuais, por meio de 541 unidades fixas e 452 móveis. O Sesi possui cerca de 1,2 milhão de matrículas em educação básica regular, educação continuada e educação de jovens e adultos trabalhadores da indústria e seus dependentes.

“Educar os jovens brasileiros com as tecnologias da chamada Indústria 4.0, como é a Inteligência Artificial, é fundamental para o Brasil acompanhar a revolução tecnológica”, avalia Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi. “Profissionais qualificados são a chave para o país se inserir nesse movimento global, que vai determinar a geração de novos empregos e a qualidade de vida das pessoas”.

SOBRE O SESI E O SENAI – O Sesi e o Senai são instituições administradas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), presentes em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. A rede Sesi possui escolas orientadas às necessidades do mundo do trabalho, que adotam metodologias e currículos inovadores com foco nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática. Oferece ainda aos trabalhadores da indústria serviços de saúde, segurança no trabalho, inovação, cultura, lazer e esporte.

Desde que foi criado, em 1942, o Senai já realizou mais de 73 milhões de matrículas em cursos que vão da iniciação profissional, passando por cursos técnicos até a pós-graduação tecnológica. Com uma rede de 26 Institutos de Inovação e 58 Institutos de Tecnologia, a instituição também é o maior parceiro da indústria no apoio a projetos de pesquisa, desenvolvimento, inovação e serviços técnicos.

SOBRE A MICROSOFT – A Microsoft habilita a transformação digital na era da nuvem inteligente e da fronteira inteligente. Sua missão é empoderar cada pessoa e cada organização no planeta a conquistar mais. A empresa está no Brasil há 29 anos e é uma das 110 subsidiárias da Microsoft Corporation, fundada em 1975. Desde 2003, a empresa investiu mais de R$ 600 milhões levando tecnologia gratuitamente para 3.191 ONGs no Brasil, beneficiando vários projetos sociais. Entre 2011 e 2017, a Microsoft já apoiou mais de 6.200 startups no Brasil, com investimento superior a US$ 219 milhões em créditos em nuvem.

ACESSE OS CURSOS – Os cursos, gratuitos, estão disponíveis no Mundo Senai.

Confira a matéria original no site da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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Conheça 5 ações do Senai para o fomento da Inovação e da Tecnologia

Separamos as principais ações da entidade, integrante do Sistema S, que provam a sua importância para tornar o setor industrial mais competitivo e contribuir para o desenvolvimento do Espírito Santo

 

Levar inovação e tecnologia para a indústria capixaba faz parte da missão do Senai-ES para contribuir com o aumento da competitividade do setor. Para isso, oferece um leque de serviços nessas áreas, visando o aumento da eficiência, produtividade, segurança, sustentabilidade e competitividade das empresas.

O Senai conta com infraestrutura laboratorial e equipe de especialistas em diversas áreas tecnológicas que permite a constante troca de experiências e contribuições com os atores do ecossistema local de inovação. E, no último ano, as possibilidades foram ampliadas com a inauguração de laboratórios e criação de projetos de estímulo e fomento a essas áreas.

Confira as 5 principais ações do Senai para o fomento da Inovação e Tecnologia na indústria capixaba:

Por Fiorella Gomes

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Meio Ambiente e Inclusão norteiam projetos vencedores do Inova Senai 2018

Cuidados com meio ambiente e a inclusão social foram os nortes dos trabalhos inovadores que venceram a “10ª Mostra Tecnológica Inova Senai”. A premiação aconteceu nesta quinta-feira (29) na unidade de Civit, na Serra. Todos os trabalhos apresentados foram desenvolvidos aplicando as tecnologias bases da 4ª Revolução Industrial, como inteligência artificial, internet das coisas, automatização, robótica, realidade aumentada; e chamaram a atenção dos avaliadores pelos protótipos avançados que foram apresentados nos pitchs nestes dois dias de exposição.

A dinâmica envolvia as seguintes fases: os alunos foram apresentados à problemas reais da indústrias e também do dia a dia do cidadão; eles analisaram essas situações e propuseram soluções, tanto para a melhoria de processos ou da vivência em indústrias quanto na sociedade, e para esse último caso foram desenvolvidos produtos.

A Mostra Tecnológica Inova Senai é o resultado de meses de pesquisa e desenvolvimento dos trabalhos, onde os protótipos são expostos e avaliados em pitchs. Nesta fase, os processos ou produtos propostos já estão prontos para receberem investimentos financeiros e serem comercializados. Justamente por isso, neste ano, a banca de avaliadores foi formada por pessoas ligadas ao ecossistema capixaba de inovação, tecnologia e criatividade.

Fábio Campos, coordenador da Inova Senai 2018, avaliou a Mostra como altamente produtiva e destacou o empenho dos estudantes e instrutores em desenvolver projetos muito bem elaborados.

“Diferente de outras mostras de tecnologia de outras instituições, onde os protótipos costumam ser apenas alusivos às ideias propostas, aqui eles funcionavam. E esse processo de construção de um protótipo é muito importante porque é o momento que o aluno coloca em prática todo o conhecimento teórico adquirido. Para esses projetos se transformarem em produtos (mercadológicos) é só uma questão de estrutura, alguns pequenos ajustes, que fazem parte do processo de criação de qualquer solução dentro do contexto de Indústria 4.0”, apontou.

Além da complexidade e o bom acabamento dos protótipos, chamou a atenção dos avaliadores a motivação dos alunos e também a forma como dominavam conceitos e tecnologias da Indústria 4.0, como aponta a avaliadora Susilea Abreu, que é professora e coordenadora dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação da Universidade Vila Velha (UVV).

“Eu fiquei realmente encantada com tudo que vi aqui. Nós, avaliadores, conseguimos perceber o potencial que esses alunos têm para desenvolver os projetos. Protótipos aprofundados, canvas prontos, alunos felizes, envolvidos e motivados. O Senai e os alunos estão de parabéns e torcemos para vir muitos outras Mostras por aí para vermos de perto o que esse pessoal está produzindo de bom”, frisou.

O avaliador Renato Cabelino, que é professor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), enxergou nos projetos expostos potencial para serem comercializados e implementados em empresas ou setores da sociedade.

“Por tudo que vi aqui hoje, acredito que os alunos desenvolveram trabalhos de excelência, se dedicaram aos propósitos, aos projetos. Pelo que experimentamos aqui, existe plena condição para esses projetos continuarem e se tornarem produtos (mercadológicos)”, apontou.

Vencedores

Para chegar até a Mostra Tecnológica Inova Senai, os alunos enfrentaram meses de análises, pesquisas, desenvolvimento e testes, até chegarem ao processo ou produto, que foram finalizados nos protótipos expostos.

Luana Engelhardt Luz, 19 anos, e André Ferrari, 20 anos, do Senai Colatina, levaram quase um ano para desenvolver o TechFluid, um sistema de tratamento de fluídos industriais, que conquistou o primeiro lugar na categoria Processos desenvolvidos por Alunos.

André explica que o projeto foi desenvolvido pensando em melhorar processos da própria unidade onde estuda e que o desejo da equipe é conseguir expandir a ideia para outras unidades do Senai no Estado.

“O TechFluid separa o fluído de corte, o óleo mineral da água, usado nos tornos mecânicos do Senai Colatina. O objetivo do projeto é potencializar a reutilização da água, separando ela do óleo. Em contrapartida, conseguimos reduzir o valor da conta de água e ainda injetar dinheiro no próprio Senai, pois podemos vender a borra que é formada, o óleo proveniente desse processo. Além disso, a unidade estará fazendo o descarte correto dos resíduos de corte e, portanto, não correrá riscos de pagar multas e indenizações”, explicou.

Esse é o terceiro ano que ele participa do Inova Senai e, para ele, essa é uma experiência enriquecedora. “É uma experiência incrível se esforçar o ano inteiro, e ser premiado, reconhecido no final do ano. Deu muito trabalho para fazer esse trabalho, escrever o projeto e desenvolver nosso protótipo. O Inova é uma feira que o aluno a sair do projeto de classe e estender para a pesquisa. E quando uma equipe volta com um resultado positivo como o nosso, isso se torna um incentivo para os outros alunos da unidade”, afirmou.

Quando recebeu a notícia de que era primeira colocada, Luana se emocionou. E não foi para menos.

“Sempre demandou muito esforço nosso pensar e produzir uma ideia inovadora, que otimizasse o processo de tratamento do corte de fluídos industriais, porque hoje isso não existe. É algo necessário que demandou muito estudo, muita dedicação e chegar até aqui é ver o resultado da nossa dedicação. Ser premiado é ainda melhor”, contou. “Para o ano que vem, o nosso objetivo é aprimorar cada vez mais os projetos e buscar implementar em outras unidades”, destacou. 

A inclusão social foi o norte de desenvolvimento do projeto dos alunos egressos Breno Nunes Matheus, 19, Marcelo Antônio Gonçalves, 18 anos, do Senai Aracruz. O Tablet Braile produzidos por eles conquistou o primeiro lugar da categoria Produto desenvolvido por alunos.

“O nosso trabalho se resume a uma palavra: Equidade. A sociologia explica que a equidade e igualdade são coisas diferentes. Um exemplo de igualdade é você dar um livro para uma pessoa que tem uma visão e o mesmo livro para uma pessoa que não tem visão. A equidade é você dar um livro escrito para a pessoa que tem visão e um livro em braile para uma pessoa que não tem visão. Então, você das os meios, os suportes necessários para a pessoa chegar a um determinado ponto. Assim, da mesma que forma que uma pessoa que tem visão pode adquirir um conhecimento, a pessoa que não tem também pode adquirir esse conhecimento. Então, é gratificante para nós ter conquistado a primeira colocação com um projeto que tem esse objetivo e que demandou tanto trabalho e conhecimento de nossa parte”, explica Breno.

No Brasil, frisa os alunos, há aproximadamente, 6,5 milhões de brasileiros que são deficientes visuais, de acordo com o IBGE de 2010. Há problemática identificada por eles é que, essas parcela de cidadãos, não possuem investimentos adequados em sua educação. Como exemplo, eles citam o fato de, nas bibliotecas brasileiras, ser raro encontrar um livro em braile, sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão e que tradicionalmente é escrito em papel em relevo.

“Isso prejudica muito o crescimento profissional dessas pessoas, até mesmo o ético, moral e cultural, por falta de material para elas estudarem. A solução que pensamos, então, foi o Tablet Braile. Ele funciona, mais ou menos, da seguinte forma: ele entende a mensagem de texto que está sendo emitido para ele – seja por pen drive, cartão SD, Wi-Fi ou Bluetooth – , decodificar o alfabeto de A a Z do que está sendo escrito e transforma para uma leitura em braile para o melhor entendimento de quem está fazendo o uso do aparelho. No Tablet Braile, os pontinhos são representados por pinos. Ele também permite que o usuário navegue entre as páginas do livro ou do texto que será lido”, explicou Breno.

Responsável pela parte de programação, Marcelo conta que o projeto demandou, pelo menos, três meses de pesquisas e testes. Já a parte de prototipagem levou até três semanas. A tecnologia utilizada por eles foi o Arduíno.

“Nós descobrimos que é possível fazer o Tablet Braile por meio do Arduíno, porque ele possui uma linguagem em C++ e, por meio dela, é possível fazer a conversão do alfabeto latino para o Braile, que é o comando de pinos para a linguagem braile. Com as pesquisas, descobrimos que bobina seria mais fácil e viável para fazer o levantamento ou o abaixamento do pino”, revolou.

Instrutores

Os instrutores também participam da Mostra Tecnológica Inova Senai com projetos desenvolvidos por eles. Na categoria Processos, levou o primeiro lugar o Senai São Mateus, com o Sistema Didático de Colheita Florestal, desenvolvido por Marcelo Vinicius Barcelos. É um projeto que une a dinâmica dos games e a realidade virtual para melhorar o aprendizado dos alunos e que também pode ser utilizado para o treinamento de colaboradores de empresas. É um simulador similar ao que é utilizado nas aulas para adquirir a carteira de motoristas ou no processo de aprendizado dos pilotos de avião.

Já na categoria Produto, o primeiro lugar foi do Flex Construction 4.0, da instrutora Janine Gomes do Senai Vila Velha. Trata-se de uma madeira plástica que tem entre seus compostos fibras vegetais e produtos recicláveis. Um material mais leve e resistente que a madeira natural, com o objetivo de melhorar a vedação dos canteiros de obras. É a Construção Civil 4.0.

Janine e suas alunas, Estefânia Aparecida Silva, 28 anos, e Karina Correa dos Santos, 19 anos, conquistaram o segundo lugar da Mostra Inova Senai, na etapa nacional, que aconteceu em Brasília, em julho deste ano, com a Ilha Ambiental, uma ilha flutuante composta por plantas aquáticas capaz de filtrar a poluição hídrica atuando na recuperação de cursos d’água.

A 10ª Mostra Tecnológica Inova Senai foi a etapa estadual da Mostra Inova Senai e, agora, os vencedores estão com o passaporte carimbado para a etapa nacional que acontece no próximo ano em Brasília. O evento ainda contou com palestras sobre inovação, criatividade, tecnologia e mercado de trabalho com o especialista em tecnologia Gilberto Sudré; o professor e  fundador da Startyfi, Marcelo Lage; o especialista em marketing, inovação e educação, Leonardo Carrareto; a ex-aluna do Sesi e Senai e idealizadora do Projeto Solares, Bruna Shuz;  o CEO da “Mundo em Cores”, Rodrigo Quintão, e a Diretora de Inovação do Senai, Juliana Gavini.

– Confira como foi a Mostra em fotos

Conheça os vencedores de cada colocação

– Categoria Processos desenvolvidos por Instrutor

1º Lugar – Senai São Mateus
Processo: Simulador Didático de Colheita Florestal

2º Lugar – Senai Vitória
Processo: FITOTEC – Descontaminação de Áreas

3º Lugar – Senai Vila Velha
Processo: Ecobarreiras

– Categoria Produtos desenvolvidos por Instrutor

1º Lugar – Senai Vila Velha
Produto: Flex Construction 4.0

2º Lugar – Senai Cachoeiro
Produto: Planta de Aprendizagem 4.0 para Rede de Computadores

– Categoria Processos desenvolvidos por Aluno

1º Lugar – Senai Colatina
Processo: TechFluid

2º Lugar – Senai Cachoeiro
Processo: Viewer Stone

3º Lugar – Senai Anchieta
Processo: Sarli – Sistema Alternativo de Refrigeração para Lubrificantes Industriais

– Categoria Produtos desenvolvidos por Aluno

1º Lugar – Senai Aracruz
Produto: Tablet Braile

2º Lugar – Senai Serra
Produto: Plastic Coffee Ground

3º Lugar – Senai Aracruz
Produto: Sensorial Device

Por Fiorella Gomes

 

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Ações do Senai voltadas para a Indústria 4.0 são destaque na Revista Exame

Rafael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Julien Imbert, sócio do BCG, e Roberto Caetano, redator-chefe de EXAME (Germano Luders/EXAME)

O Senai foi destaque no site da Revista Exame. Na matéria “Senai pode ser o trunfo do Brasil na Revolução 4.0?”, a publicação explora as ações de fomento à digitalização da indústria e formação para o mercado de trabalho realizadas pela instituição. O assunto foi abordado no Exame Fórum, realizado na última semana, e que contou com a participação do diretor de Educação e Tecnologia da CNI e diretor geral do Senai, Rafael Lucchesi .

Nacionalmente, o Senai possui 2,6 milhões de alunos no Brasil e se destaca como a instituição de formação de mão-de-obra que mais presta serviço para indústria brasileira e atende 20 mil empresas por ano.

Durante o evento, Lucchesi revelou que uma pesquisa da CNI com indústrias brasileiras mostra que, apesar de 58% de seus CEOs acharem importante a digitalização, apenas 48% têm algum grau de digitalização do processo fabril.

“Mas como isso será padrão de exclusão no futuro, é claro que as organizações terão que se mover mais rapidamente do costumeiramente acontece no Brasil”, diz Lucchesi.

A educação profissional com foco na indústria 4.0 é um destaque dentro das ações voltadas para a viabilizar a 4ª Revolução Industrial.

Confira a reportagem completa clicando aqui.

Matrículas abertas no Senai-ES

O Senai-ES está com 1.512 vagas em aberto para 15 cursos técnicos em todas as unidades do Estado. As matrículas vão até o dia 31 de janeiro de 2019, com aulas previstas para iniciarem em fevereiro.

A novidade para o próximo ano é que os cursos do Senai-ES terão foco específico para as demandas do novo mercado de trabalho, que segundo o Fórum Econômico Mundial, até 2022, deve sofrer profundas mudanças pautadas pelo avanço da tecnologia e a 4ª Revolução Industrial, resultando na transformação do modus operandi das profissões hoje existentes e criando 133 milhões de novos postos de trabalho. Além disso, o Diretório Nacional do Senai aponta que 30 novas profissões devem surgir em oito áreas do setor industrial que mais devem ser impactadas pela Indústria 4.0.

Essas mudanças exigem do profissional novas e diferenciadas habilidades devido aos ambientes de trabalho cada vez mais desafiadores, com humanos trabalhando lado a lado com robôs colaborativos em prol do aumento da produtividade. Por isso, o Senai-ES repensou a sua grade de ofertas dos cursos técnicos, tornando-os ainda mais completo, habilitando o aluno para o rápido ingresso na carreira.

– Saiba mais clicando aqui!

– Clique aqui e faça a sua pré-inscrição!

Por Fiorella Gomes

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Quiz: você está conectado ao futuro?

Por Fiorella Gomes

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Conheça 8 áreas da indústria que serão impactadas pela 4ª Revolução

O avanço da tecnologia vem ditando novos hábitos na sociedade moderna. E isso inclui, claro, novas práticas no meio empresarial, sobretudo nos processos do setor industrial. E é desse novo contexto que surge a Indústria 4.0: um setor mais inteligente e antenado com os anseios de seus clientes, que une a tecnologia em prol de processos mais enxutos, mais certeiros e produtos com a cara do consumidor final.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) estima que oito áreas irão sofrer grandes impactos com as novas tecnologias introduzidas pela 4ª Revolução Industrial. Esse é um processo que não visa apenas tornar a produção industrial mais barata, sustentável e eficiente, mas também fornecer melhores serviços e nar o trabalho mais humano.

A área automotiva é uma delas. O Senai prevê que tecnologias como robótica colaborativa e comunicação entre máquinas por meio da Internet das Coisas (IoT) vão impactar fortemente as etapas de concepção e produção da área.

Se liga nas demais áreas que devem sofrer profundas mudanças com a era da manufatura avançada:

1. Automotivo

Esse setor tem se beneficiado das ferramentas da Indústria 4.0 para aumentar sua produtividade e atender critérios mais específicos e personalizados de um consumidor cada vez mais exigente que busca mais tecnologia, segurança e conforto. Dentro desse contexto, as transformações no segmento se dão pelo aumento do  uso das tecnologias relacionadas à robotização colaborativa das linhas de produção, comunicação de máquinas por meio da internet das coisas (IoT), impressoras 3D e simuladores de processo, que impactará fortemente nas etapas de concepção e processo produtivo do setor automotivo.

2. Alimentos e Bebidas

As ferramentas da Indústria 4.0 proporcionam ao setor de alimentos e bebidas produzir com qualidade, segurança, economia e de forma sustentável.  Assim, como transformação  para os próximos anos, teremos: empresas usando softwares avançados para controle de processos e implantação de processos álcoolquímicos para produção de eteno, butadieno, butanol, acetaldeído, entre outros; o uso de big data e softwares para previsão orçamentária industrial (global e setorial), e o uso de drones para monitoramento e segurança das áreas de plantio.

3. Máquinas e Ferramentas

A Indústria 4.0 tem beneficiado o setor ao unir as novas tecnologias a processos e mudanças incrementais em máquinas e equipamentos existentes nas linhas de produção. Um exemplo de mudança no setor é o aumento do uso das tecnologias de realidade virtual, manufatura aditiva, bem como de máquinas-ferramenta com maior velocidade e maior precisão; além do uso de novos materiais, notadamente os de base polimérica, cerâmica e de nanotubos de carbono; o setor também adotará a robotização da produção nas etapas de soldagem e montagem.

4. Petróleo e Gás

A transformação digital no setor industrial de Petróleo e Gás trará benefícios para os pontos de exploração, já que cada um possui uma geografia diferente e, portanto, requerem adaptações e atenção específicos. Entram nesse contexto, os sensores inteligentes da Internet das Coisas (IoT) que permite acompanhar o funcionamento de válvulas do setor de óleo e gás, por exemplo, e saber se elas foram abertas, fechadas, se estão vazando, se a temperatura e o volume de processamento estão adequados. O que contribui com uma manutenção mais assertiva e deslocamento inteligente de produção.

5. Têxtil e Vestuário

Nestes setores, a Indústria 4.0 está causando uma verdadeira revolução, já que suas tecnologias e ferramentas são capazes de criar, com baixo custo, produtos diferenciados e personalizados que atendem a um tipo de consumidor que quer exclusividade com alto nível de qualidade. Neste contexto, temos a incorporação das tecnologias digitais (modelagem e simulação), principalmente nas etapas de criação, concepção e prototipagem de produtos na busca pela máxima customização de produtos; o uso de smart clothes, que permitem diversos tipos de informação provenientes da interação do fio, do tecido ou da roupa com o corpo e com o ambiente; o aumento da automação em diversas partes da costura (medidas em 3D e visão de máquina).

6. Química e Petroquímica

Um dos setores mais avançados na aplicação de novas tecnologias, a 4ª Revolução Industrial tem contribuído para transformações profundas na forma de produzir das empresas que atuam na área. Neste setor, as mudanças devem impactar em um dos quatro subgrupos de conhecimento da Engenharia Química, a chamada Engenharia de Processos, que compreende a concepção, o dimensionamento e a análise dos processos industriais. Como mudanças, o levantamento aponta a automação dos processos contínuos e robotização dos processos discretos; o uso mais intensivo de internet das coisas (IoT) na comunicação entre etapas dos processos produtivos e coleta de informações de mercado que afetem a produção; o desenvolvimento de novos produtos, aplicando os conceitos de nano e biotecnologia, além de novas composições poliméricas para tintas, vernizes e fibras sintéticas

7. Tecnologias da Informação e Comunicação

Esse setor é um dos mais influenciados por novas tecnologias. Desde a invenção do telégrafo até o uso de ferramentas digitais, ele sempre foi fundamental para o desenvolvimento das sociedades e dentro do contexto da 4ª Revolução Industrial, o segmento se torna importante ao se integrar aos processos de automação da manufatura avançada. O destaque é para a digitalização das etapas dos processos produtivos, do uso da internet das coisas (IoT) e das redes wireless nas linhas produtivas e na comunicação entre robôs.

8. Construção Civil

Familiarizado em implementar novas tecnologias em seus processos, com o uso da domótica (automação predial) e da internet das coisas (IoT) para reunir informações detalhadas do que ocorre no canteiro de obras em tempo real e automatizar processos – como pedidos de novos materiais e ferramentas e dos materiais inteligentes; o uso de novos materiais como concretos translúcidos e que se auto reparam, além de novas tecnologias para conforto térmico e acústico.

Senai na Indústria 4.0

O Senai adotou uma mudança de postura importante diante o advento da Indústria 4.0, reformulando o seu portfólio de cursos e consultorias, além da criação e implementação dos Institutos Senai de Tecnologia (IST), os laboratórios abertos que colocam à disposição do setor industrial equipamentos de primeira geração, como as impressoras 3D.

A entidade vem contribuir com o setor e mostrar que a sobrevivência das empresas dependem da inovação. Os cursos e serviços do Senai entram em convergência com essa nova era, para desenvolver novas competências e habilitar o trabalhador da indústria para essa nova realidade. Essa preparação vem de forma dinâmica nas salas de aula do Senai, por meio da Educação Maker.

O Senai apresenta um vasto portfólio voltado para esse novo contexto, como os cursos de Indústria Avançada (Conectando Conceitos na Prática, explorando a Big Data e  programação móvel para IOT), o curso técnico em Mecatrônica, além do Pós-técnico em Produtividade, Aperfeiçoamentos em Lean Manufacturing (MBA em Lean Manufacturing).

Quer saber mais sobre os cursos e serviços oferecidos pelo Senai-ES? Clique aqui!

 

Por Fiorella Gomes

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Tecnologias pioneiras são as novas aliadas em recuperação socioambiental

Startups selecionadas no Edital de Inovação da Indústria desenvolvem drones para coleta de dados, biotecnologias ecológicas e capacitação para Fundação Renova

As soluções para reparar e compensar os danos provocados pelo rompimento da barragem de Fundão ganham agora o reforço de três startups, que estão desenvolvendo tecnologias pioneiras para serem testadas e aplicadas no território atingido. Os projetos foram selecionados no Edital de Inovação para a Indústria, uma iniciativa da frente de Inovação e Economia da Fundação Renova, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

A escolha dos projetos seguiu critérios técnicos, como a viabilidade do negócio e a empregabilidade no processo de reparação. A Skyvideo trabalha na adaptação de drones para acesso a áreas remotas, com possibilidade de flutuação sobre a água. A LiaMarinha, de Mariana (MG), desenvolve biotecnologias ecológicas para tratamento e remediação de águas e efluentes das áreas impactadas. A empresa Já Entendi vai atuar no eixo Pessoas e Comunidades, com projeto de capacitação profissional em estratégia de negócios para as comunidades atingidas.

As tecnologias

Incorporando os drones como os novos aliados da reparação, a Skyvideo está realizando testes de distância e de peso para checar o alcance e a capacidade dos equipamentos. No futuro, os drones poderão realizar coletas de amostras e análises de parâmetros físicos e químicos da qualidade da água, que serão transmitidas remotamente. “A tecnologia permitirá a mensuração da evolução dos programas da Renova, poderá contribuir com tomadas de decisão mais ágeis e precisas e com a difusão de inovação de ponta. E, ainda, será possível replicá-la em outras situações”, afirma Fabio Tauk, diretor da startup.

Com base no funcionamento da própria natureza, a LiaMarinha aposta na Estação de Tratamento Natural (ETN) – ilhas flutuantes fitorremediadoras e barreiras filtrantes, capazes de despoluir com eficiência áreas contaminadas por diversos compostos orgânicos. A técnica ainda é vantajosa pela simplicidade na execução, tempo demandado no processo e menor custo. As ilhas são adaptáveis e imitam as zonas próximas às margens.

A ETN funciona como as raízes das plantas, ou seja, filtra e degrada a matéria orgânica, absorve metais e diminui a turbidez da água. As ilhas podem trabalhar de forma independente e ser utilizadas para diversos fins, como a renaturalização, melhoria da paisagem, aquicultura, lagoas de tratamento e medidas preventivas. “Depois dos testes em laboratório, vamos aplicar a ilha em um trecho piloto do Gualaxo do Norte, em Mariana (MG), uma das áreas mais impactadas pelo rompimento da barragem. Dependendo dos resultados, a tecnologia estará apta a ser reproduzida em outras áreas, da nascente do Doce à foz”, afirma William Pessoa, diretor da empresa.

A capacitação profissional é o foco da empresa Já Entendi. Serão feitos treinamentos de forma ágil, inovador e com baixo custo para base da pirâmide das comunidades atingidas. “Desenvolveremos videoaulas e ebooks com orientações de educação financeira, práticas de vendas, criatividade em embalagens, receitas e dicas para pequenas empreendedoras”, afirma Gladys Mariotto, CEO da empresa.

O edital e projetos

O edital recebeu 76 projetos de startups, micro e pequenas empresas de todo o Brasil. A avaliação das propostas, incluindo entrevistas com representantes das empresas, foi conduzida pelo Senai em parceria com a Fundação Renova. Ao todo, serão destinados R$ 1,1 milhão para as três empresas selecionadas.

“Inovação é uma das palavras-chave para o processo de reparação. A conexão entre empreendedorismo, tecnologia e sustentabilidade é essencial em um cenário que demanda, constantemente, geração e aplicação de novos conhecimentos e técnicas”, destaca Paulo Rocha, líder da frente de Economia e Inovação da Fundação Renova.

Para o desenvolvimento dos projetos, as empresas poderão contar com a estrutura de incubação do sistema Sesi/Senai. “Esta chamada tem um papel muito importante pelo que esta ação representa: conectar e compartilhar para transformar. Todos juntos conectados em busca de soluções que promovam o impacto positivo no ambiente e principalmente nas pessoas da região”, relata Juliana Gavini Uliana, diretora de Inovação e Tecnologia do Senai/Espírito Santo.

Os empreendedores terão, ainda, acesso a uma assessoria para oferecer o novo produto ao mercado.  “Queremos que micro e pequenas empresas, de base tecnológica sustentável, criem produtos que nos ajudem nesse compromisso de reparação, mas que também gerem inovação e conhecimento para o mercado, trazendo novas oportunidades de negócios para elas”, enfatiza Rocha.

 

Fundação Renova
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