Evento acontece no plenário da sede e será aberto ao público

 

É preciso estar atento e preparado. A indústria 4.0 permite a automação e a integração de todas as etapas de produção, e pede trabalhadores críticos, flexíveis, qualificados e, principalmente, abertos a novos aprendizados. Em um cenário no qual as ferramentas digitais trazem novos paradigmas para o setor industrial, os profissionais também precisam mudar e se adaptar.

 

O assunto será tema da palestra ‘O Futuro do Emprego e a Quarta Revolução Industrial – Indústria 4.0’, que será apresentada pelo gerente de Inovação e de Tecnologia do Senai-SP, Osvaldo Maia. O evento, aberto ao público, será realizado nesta sexta-feira (12), a partir das 15h, no plenário do Edifício Findes, em Vitória. Inscrições pelo endereço eletrônico eventos.sistemafindes.org.br .

 

Um dos maiores especialistas do país no assunto, Osvaldo Maia adianta que as mudanças “impostas” pela indústria 4.0 terão reflexos diretos para os trabalhadores, e que a nova revolução industrial veio para mudar tudo. “O chão de fábrica vai mudar muito a partir dessa interação proporcionada pela tecnologia. Os profissionais precisarão se adaptar”, explicou.

 

Para o diretor regional do Senai e superintendente do Sesi, Luis Carlos Vieira, o tema merece atenção não só por parte dos empregados, como também dos industriais. “Com a indústria 4.0 será preciso repensar os sistemas educacionais, integrar conhecimentos, estimular a colaboração entre o público e o privado e, principalmente, provocar uma maior integração entre as indústrias. O mundo está mudando e os processos de produção também. Com a educação profissionalizante será possível preparar o futuro profissional para o novo mercado de trabalho”.

 

Osvaldo Lahoz Maia

 

É gerente de Inovação e de Tecnologia do Senai-SP. É formado em Engenharia Eletrônica pela Universidade Mackenzie, com especialização em Telecomunicações, Instrumentação Inteligente e Automação Industrial pela Ryerson University, em Toronto, Canadá, e pela Escola Técnica de Sainte Croix, na Suíça.

 

 

Por Breno Arêas