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Alunos do Senai começam a atuar em áreas de inovação e tecnologia em programa de estágio

Em parceria com o IEL-ES, no programa Estágio Senai Inova Tech, cinco alunos dos cursos técnicos do Senai irão atuar em projetos desenvolvidos no Instituto Senai de Tecnologia (IST), no Findeslab ou no Laboratório de Materiais (Labmat). A duração é de oito meses.

Cinco alunos do Senai ES vão poder aprimorar as habilidades e conhecimentos adquiridos nos cursos técnicos ao comporem a equipe de Soluções em Tecnologia e Inovação (STI) da instituição. Esse é o programa Estágio Senai Inova Tech, uma parceria da instituição com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), que começou nesta segunda-feira (24).

Durante oito meses, eles estarão inseridos em um desafio que está em andamento no Instituto Senai de Tecnologia (IST), Findeslab ou Laboratório de Materiais (Labmat). A divisão será feita de acordo com a área de formação de cada um deles, segundo explicou Lorena Sathler, líder do programa pelo IEL-ES, durante às boas-vindas dos alunos.

“Cada um de vocês terá que solucionar os desafios apresentados por esses projetos juntamente com o time do Senai. Vocês podem ter certeza que estão entrando aqui de um jeito e, daqui a oito meses, vocês terão um nível de aprendizado, de postura profissional e de conhecimento, muito maior e diferente do de hoje”, afirmou.

O Estágio Senai Inova Tech une a expertise do IEL-ES em ser um hub de talentos para a indústria e a do Senai em ser referência em educação profissional, e tecnologia e inovação para o setor produtivo.

A ideia é que o programa sirva de um grande laboratório profissional para os alunos do Senai ES. “Vocês serão profissionais diferentes para o mercado. Estamos devolvendo vocês para o mercado de trabalho muito mais prontos para poder assumir novos desafios que virão”, pontuou Lorena.

As boas-vindas aos alunos-estagiários também contou com uma palestra de abertura da Diretora de Inovação e Tecnologia do Senai ES, Juliana Gavini. Ela falou um pouco sobre o trabalho desenvolvido pelo time de STI da instituição e a expectativa sobre o programa.

“Vocês vão se engajar em projetos muito interessantes. Tem muita coisa importante que precisa ser feita. Vocês vão sempre pessoas com mais experiência do lado de vocês, que têm um histórico de atuação na área, que já atendem as empresas. Aproveitem, aprendam. E, claro, tragam todas as suas ideias e propostas. Ficamos sempre muito felizes e satisfeitos de ouvir, compartilhar, essa é a base da nossa área. Compartilhar, crescer, aprendendo e com o mesmo propósito, alinhados todos juntos na entrega que fazemos”, pontuou para os alunos.

Edglei Marques, gerente do Instituto Senai de Tecnologia e do Senai Vitória, falou sobre a importância de se ter alunos da instituição atuando nas equipes de inovação e tecnologia.

“É de uma emoção muito grande quando a gente consegue trazer nossos alunos para integrar bem duas áreas que são muito importantes (educação e tecnologia e inovação). Somos apaixonados por essa juventude. Então, quero fazer apenas um pedido: tragam a juventude, tragam energia, duvidem, errem, arrisquem, porque é isso que faz com que a gente cresça”, apontou.

Expectativas

Entre os estagiários, está Nicolas Rodrigues da Silva de Jesus, 18 anos. Ele é estudante do curso técnico de Desenvolvimento de Sistemas no Senai Vitória. Para ele, a participação no programa será essencial para adquirir o conhecimento necessário dentro da área de formação.

“Eu espero que ajude no meu dia a dia junto com a bolsa e que eu termine o programa como um bom profissional na minha área”, pontuou.

Essa expectativa também é compartilhada pela aluna do curso técnico de Mecânica Industrial do Senai Vitória, Lorena de Oliveira Amorim, 18 anos.

“Espero aprender bastante coisas novas com a tecnologia e a inovação. É um aprendizado bastante amplo, esse de fazer parte de projetos e conhecer as várias áreas dentro desses setores”, contou.

Neste primeiro dia do programa, além de conhecerem os produtos e serviços oferecidos pelo time de Soluções em Tecnologia e Inovação (STI) do Senai, os alunos também foram apresentados ao funcionamento dos locais de atuação – IST, Findeslab e Labmat. Eles também tiveram algumas dicas sobre postura e conduta no mercado de trabalho, além de outras orientações quanto a área de recursos humanos.

* Por Fiorella Gomes

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IST elabora projeto de inovação para indústrias moveleiras de Linhares

Máquina do Parque Fabril da Peroba que irá receber a tecnologia

Sistema de medição de área (m²) vai dimensionar o tamanho físico do objeto digitalizado em uma imagem com o seu tamanho real. Projeto será desenvolvido para atender as necessidades das indústrias da região.

Após encerrar o ano com saldo positivo, o setor moveleiro capixaba inicia 2021 atento às inovações tecnológicas. Exemplo disso é a elaboração de projeto de sistema de medição de área (m²) para empresas do polo moveleiro de Linhares realizado pelo Instituto Senai de Tecnologia (IST).

Em consultoria identificou-se uma dor antiga da classe produtiva da região, quanto à necessidade de correlacionar o tamanho físico do objeto digitalizado em uma imagem com o seu tamanho real. Para atender essa necessidade foi criada uma tecnologia, que consiste em aplicar técnica de processamento digital de imagens e/ou visão computacional para realizar a medição de área total das chapas de madeira que passam pela linha de pintura.

A partir do algoritmo que segmenta os objetos presentes em uma imagem, e após um processo de calibração, o sistema permite converter a dimensão da unidade de pixels para milímetros. A solução, que até o final do primeiro semestre estará disponível para as empresas, garante o maior controle e monitoramento do processo produtivo, com alta confiabilidade, agilidade e eficiência na execução.

Impressões das empresas  

A tecnologia vai permitir um maior controle nos processos de medição na fábrica, segundo o diretor comercial da Panan, Indústria de Madeiras e Móveis, Gustavo Lombardi Nascimento. “Vai dar mais segurança em saber o que estou produzindo ou deixando de ver a capacidade de produção das máquinas. Estamos fazendo o teste, pois é algo que precisamos e que o Senai ofereceu como solução, e que pode expandir, com a possibilidade de desenvolver novas soluções para outras áreas da indústria”, diz.

Para o diretor da Peroba, Rafael da Cruz Correia, é uma maneira eficaz de mensurar a quantidade de peças preparadas. “Cada peça tem tamanho diferente e por passarem muitas de uma só vez e de tamanhos diversos, não temos uma apuração exata. O sistema de leitura de informação em tempo real vai ajudar na tomada de decisão, de modo que seja possível fazer o planejamento de produção, identificar gargalos e até mesmo a necessidade de turnos extras, de forma mais rápida e precisa”, esclarece. Rafael ainda fala sobre a possibilidade de expansão. “Temos três linhas de pintura na fábrica e fechamos a parceria para uma. Como teve um bom custo e benefício, se conseguirmos outras propostas parecidas, podemos ampliar para as outras duas”, diz.

O sócio proprietário da MGM e presidente do Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte do ES, Sindimol, Bruno Barbieri Rangel, destacou as vantagens da ferramenta e atuação do IST. “Essa medição de metro quadrado é uma ferramenta nova que será para uma máquina específica, de linha de pintura, em que vamos conseguir enxergar os serviços previsto e realizado, e o tempo que será usado para fazer determinado molde, mostrando a veracidade na informação. Acredito que o IST está no caminho certo, investindo em pesquisa e tecnologia, principalmente, da informação. Acredito que desta parceria iremos destrinchar para outras, não só com as empresas, mas também com o Sindicato”, pondera.

Soluções para a indústria  

O setor moveleiro de Linhares viveu um bom momento em 2020. Registrou crescimento de cerca de 40%, gerou 140 novas vagas de emprego e na comparação com o ano anterior, cresceu 17%, de acordo com o presidente do Sindimol, Bruno Barbieri Rangel, superando as previsões.

O projeto de inovação vai contribuir para que as indústrias moveleiras se mantenham competitivas no mercado e adaptadas ao novo mundo da indústria 4.0, segundo o analista de Relações com o Mercado da Findes, Ailton Oliveira Alexandre. “Com a implantação da inovação, as indústrias terão mais certeza de quanto estão produzindo e do que precisam produzir para atingir as metas de produção, com assertividade dos dados e das informações que poderão ser colhidas com o sistema de medição por visão computacional. E poderão ampliar ainda mais seus negócios, diminuir as perdas e ter um controle mais eficaz da sua produção”, diz.

Ailton reforça que o desenvolvimento da solução para o polo moveleiro é resultado de um trabalho conjunto, realizado entre as equipes da unidade de Relação com o Mercado e o corpo técnico do IST. “O projeto, da consultoria até a etapa que estamos agora, de execução, foi realizada em sinergia, com a participação de todos os profissionais, como o Edmilson dos Santos, que acompanhou os testes e a elaboração do projeto, que em breve vai contribuir para modernizar as indústrias”, ressalta.

Instituto Senai de Tecnologia (IST) 

O IST é pioneiro em práticas voltadas para a eficiência operacional com foco no aumento da produtividade e competitividade das empresas. Tem como proposta oferecer soluções em efiência operacional para otimizar a infraestrutura produtiva e promover a melhoria contínua. Para isso, atua junto à indústria com equipe técnica especializada, infraestrutura laboratorial moderna e possibilidade de fomento em desenvolvimento de projetos inovadores.

Com mais de 83 centros pelo país, o espaço conta com dois serviços fundamentais: ‘Laboratório de Práticas Lean’, para teste e validação de ferramentas visando uma produção mais enxuta; e o ‘Laboratório Aberto’, um ambiente de criatividade e inovação com foco em prototipagem e validação de novos conceitos, tecnologias e negócios. O IST oferece consultores, salas de reunião, sala de treinamento executivo e espaço para equipamentos portáteis.

* Por Fernanda Gomes

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Conheça a Plataforma de Inovação para Indústria do Senai e do Sesi

O Edital de Inovação para a Indústria, iniciativa do Senai e do Sesi transformou-se. Agora tem mais flexibilidade e novos desafios para ajudar a Brasil a ser mais inovador

São R$ 54 milhões para investir no desenvolvimento de soluções que vão ajudar o Brasil a ser mais inovador

Já pensou ter um espaço em que a sua empresa possa anunciar desafios a qualquer momento e encontrar parceiros dispostos a desenvolverem soluções inovadoras para superá-los?

Esse local é a Plataforma Inovação para Indústria, iniciativa do Senai Nacional e do Sesi Nacional, que disponibiliza R$ 54 milhões em recursos para investir no desenvolvimento dessas soluções e ainda te conecta à infraestrutura dos Institutos SENAI em todo Brasil. Para conhecê-la, clique aqui.

A Plataforma é uma evolução do Edital de Inovação para Indústria, que você já conhece há 16 anos. A diferença é que, agora, as inscrições estarão abertas permanentemente e os desafios podem ser anunciados a qualquer momento, propiciando um ambiente de inovação aberta e colaborativa.

Além da conexão com os Institutos Senai de Tecnologia e os Centro de Inovação do Sesi, a Plataforma também promove a parceria com universidades, empresas industriais, startups e outros centros de pesquisa externos.

As soluções inovadoras podem ser novos produtos, processos ou serviços de caráter inovador, que promovam o aumento da produtividade e competitividade industrial brasileira, ou ainda a otimização da segurança e saúde na indústria.

São sete categorias: Aliança Industrial, Habitats de Inovação, Rota 2030 – Empreendedorismo Industrial, por meio de Aliança Industrial; Rota 2030 – Empreendedorismo Industrial, por meio de Desafios; Rota 2030 – Hands on: Aprendendo Fazendo; Inovação em Soluções Digitais de Saúde e Segurança.

As ideias serão desenvolvidas pelos Institutos Senai de Inovação, Institutos Senai de Tecnologia ou Centros de Inovação Sei, com participação das empresas selecionadas.

Conheça as categorias da Plataforma Inovação para a Indústria e os prazos* para inscrever projetos:

A categoria busca estimular a apresentação de projetos com alto impacto inovativo por grupos de dois ou mais integrantes, que dividem o compromisso em torno de um projeto de P&DI, unindo capacidades e recursos. A Aliança deve ser composta por, no mínimo, duas empresas, um Instituto Senai de Inovação ou um Instituto Senai de Tecnologia, que será coordenador do projeto. A duração máxima dos projetos será de até 12 meses.

Prazo de inscrição de projetos: contínuo, a partir de 10 de agosto

Os Institutos Senai de Inovação disponibilizam infraestrutura de ponta e corpo técnico de pesquisa diferenciado para trabalhar conjuntamente com empresas, universidades e comunidades empreendedoras (parques tecnológicos e incubadoras de startups) no desenvolvimento das novas aplicações e soluções tecnológicas para a indústria. Os departamentos do Senai nos estados vão lançar chamadas para selecionar os interessados em participar dos Habitats. A duração da parceria deverá ser de até 24 meses.

Prazo de inscrição de projetos: de acordo com chamadas regionais do SENAI nos estados

Com parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por meio da categoria, instituições-âncora apresentam chamadas para seleção de empreendedores. Cada projeto recebe investimento mínimo de 250 mil da Plataforma, podendo a grande empresa, a seu critério, empregar quantias superiores. Objetivo é estimular a conexão entre grandes indústrias e startups, micro e pequenas empresas por meio de desafios específicos lançados por empresas consolidadas no mercado.

Prazo de inscrição de projetos: o cronograma será definido nos regulamentos das chamadas técnicas

O objetivo da categoria é formar alianças de pelo menos três indústrias da cadeia automotiva e um Instituto Senai de Inovação, que será coordenador e executor do projeto. A distribuição dos recursos será por ordem de chegada dos projetos na etapa de avaliação. A duração máxima de desenvolvimento é de 24 meses e o valor total do projeto é de R$ 1 milhão a R$ 8 milhões. A contrapartida financeira da Plataforma, com recursos do Rota 2030, será de até 57% do montante do projeto.

Prazo de inscrição de projetos: contínuo, a partir de 1º de setembro

A categoria busca conectar médias e grandes empresas, assim como investidores a startups, para desenvolvimento conjunto de soluções inovadoras orientadas a desafios industriais da cadeia automotiva. Uma instituição-âncora apresenta desafio a ser solucionado e deve aportar no mínimo 38% por projeto. Cada projeto poderá ser de R$ 400 mil a R$ 600 mil. A contrapartida financeira da Plataforma, com recursos do Rota 2030, será de até 57% do montante do projeto.

Prazo de inscrição de projetos: contínuo, a partir de 1º de setembro

Empresas-candidatas poderão, nesta categoria, submeter projetos de consultorias para aumentar a produtividade. A meta é uma elevação de pelo menos 20% por meio de técnicas de manufatura enxuta e de pelo menos 10% com digitalização. A duração da consultoria em cada empresa será de até seis meses, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. Cada atendimento será de até 600 horas e não há contrapartida financeira das empresas selecionadas.

Prazo de inscrição de projetos: contínuo, a partir de 1º de setembro

A categoria vai apoiar e financiar projetos de consultoria, cursos, capacitações, plataformas e tecnologias digitais em saúde, segurança do trabalho (SST) e promoção da saúde (PS) para contribuir no distanciamento social devido à pandemia do novo coronavírus. O Sesi fará chamadas técnicas com base em desafios identificados junto às empresas industriais. Os projetos devem ser apresentados por parceria entre indústrias e os Centros de Inovação do Sesi. Os projetos devem ter duração de até 12 meses.

Prazo de inscrição de projetos: o cronograma será definido nos regulamentos das chamadas técnicas

*Os prazos de inscrições podem sofrer alterações

Iniciativa já selecionou mais de mil projetos inovadores

Criada em 2004 como Edital Senai Sesi de Inovação, a iniciativa já selecionou mais de mil projetos inovadores, nos quais foram investidos mais de R$ 711 milhões. As propostas escolhidas recebem recursos e apoio para desenvolvimento de uma prova de conceito, passando por processos de validação, de protótipo e de teste na rede de inovação e tecnologia do Senai. O objetivo é estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras para a indústria brasileira, sejam novos produtos, processos ou serviços de caráter inovador, incremental ou radical.

Quem pode participar?

Empresas do setor industrial de todos os tamanhos, inclusive startups de base tecnológica.

Como participar?

Cada categoria tem suas regras próprias. Para participar, é necessário enviar a ideia pela Plataforma de Inscrição, seguindo normas e cronogramas específicos de cada categoria.

Como me inscrever?

As inscrições são gratuitas, pela plataforma: https://www.portaldaindustria.com.br/canais/plataforma-inovacao-para-a-industria/conhecaa-plataforma-inovacao/

Como as ideias serão desenvolvidas?

As ideias serão desenvolvidas pelos Institutos Senai de Inovação, Institutos Senai de Tecnologia ou Centros de Inovação Sei, com participação das empresas selecionadas.

* Por Fiorella Gomes,
Com informações da Confederação Nacional das Indústrias (CNI)

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Secretário de educação visita novo IST e busca informações sobre ensino profissionalizante

 

O secretário estadual de Educação, Vitor de Angelo, visitou nesta segunda-feira (31) o novo Instituto Senai de Tecnologia (IST) em Eficiência Operacional, na Av. Beira Mar, para conhecer a estrutura do local e o trabalho desenvolvido pelo Senai no ensino profissionalizante.

O secretário disse estar preparando a rede pública para o novo Ensino Médio, que deverá vigorar a partir 2022, com os chamados itinerários formativos: parte flexível do currículo que permitirá aos estudantes aprofundar os conhecimentos em uma ou mais áreas de seu interesse. Ele demonstrou preocupação com a empregabilidade dos alunos, especialmente num cenário de economia abalada pela pandemia.

“Nós preparamos os alunos para a vida, e também para a vida profissional. Precisamos pensar na inserção deles no mundo do trabalho”, disse o secretário.

Um dos itinerários do novo Ensino Médio é a formação técnica e profissional. O secretário foi recebido pela presidente da Findes, Cris Samorini, o diretor geral da Federação, Roberto de Campos Lima, e o diretor regional do Senai e superintendente do Sesi-ES, Mateus Simões.

Eles discorreram sobre a experiência do Senai, que aproxima o ensino das demandas da indústria, focando exatamente em empregabilidade.

Cris Samorini reforçou que, no Espírito Santo, seis em cada dez formados no ensino técnico do Senai estão empregados. “Além disso, pesquisas de mercado mostram o nível de satisfação do setor industrial capixaba com os egressos do Senai ES: 96,1% das empresas têm preferência por egressos da instituição na hora de contratar novos profissionais”, disse ela.

“Além de apresentar o espaço e as tecnologias modernas disponibilizadas para a indústria capixaba, aproveitamos para apresentar e debater com o secretário Vitor as ferramentas e metodologias que o Senai tem atuado no processo de ensino, dentre elas a metodologia de Projetos Integradores, por meio da qual os alunos de cursos técnicos desenvolvem seus projetos de conclusão de curso baseados em desafios reais da indústria”, observou Mateus Simões, diretor regional do Senai.

O IST, na Beira Mar, é um espaço inaugurado no fim de julho, com uma infraestrutura completa de prestação de serviços às indústrias capixabas. O Instituto atua de forma transversal a todos os setores industriais, com soluções em serviços técnicos, ensaios laboratoriais, consultorias tecnológicas e desenvolvimento de novos produtos e processos. Por meio da transferência de métodos, tecnologias e do apoio à inovação, o IST opera com soluções baseadas em quatro pilares: Produtividade, Energia, Sustentabilidade e Meio Ambiente, e Sistemas inteligentes.

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Transformação Digital é tema do 2º Seminário de Produtividade

Para marcar a inauguração da nova sede do Instituto Senai de Tecnologia (IST) em Eficiência Operacional, em Vitória, foi realizado o 2º Seminário de Produtividade. Com transmissão online pelo Youtube do Findeslab, o evento reuniu nesta quinta-feira (30) um time de especialistas locais, nacionais e internacionais para falar sobre “A Transformação Digital para a Competitividade da Indústria⁣”.

O Seminário iniciou com a apresentação dos Institutos de Tecnologia e Inovação do Senai do Brasil. Isso porque o IST de Vitória é um ponto de conexão entre os 83 Institutos presentes em todo o território nacional. Ele atende a todo o Espírito Santo, com o apoio dos polos regionais, localizados nos municípios do interior e com as equipes dedicadas ao atendimento.

“Acordei hoje com uma imensidade satisfação em estar aqui. Assumi ontem a presidência e hoje é meu primeiro evento oficial é hoje, dentro do Senai, uma entidade que eu tenho orgulho de estar na liderança agora. Transformação Digital é essencial para que a indústria capixaba cresça, aumente a competitividade. Isso no cenário Brasil também se repete. A gente sabe que é um desafio importante e a transformação digital marca de forma real essa necessidade. Esse é um tema central em nossa gestão”, destacou a presidente da Findes, Cris Samorini ao abrir o evento.

O seminário contou com quatro talks: “A Transformação Digital no mundo”, ministrada por Gustavo Reis de Ascenção, Pesquisador do Instituto Fraunhofer IPK, na Alemanha; “TD e Indústria 4.0 no Brasil e o papel da rede Senai”, por Marcelo Prim, Gerente Executivo de Inovação e Tecnologia do Senai; “Indústria 4.0 no Estado e o papel da academia”, por Luciano Raizer, Professor Doutor do Centro Tecnológico da UFES; e “O Instituto Senai de Tecnologia e seu papel na Transformação Digital”, por Edglei Marques, Gerente de Tecnologia do Senai Espírito Santo.

Ainda dá tempo de conferir como foi no Youtube do Findeslab, é só dar o play no vídeo abaixo:

 

 

O Instituto Senai de Tecnologia

 

O novo espaço do Instituto Senai de Tecnologia (IST) em Eficiência Operacional está mais moderno e com uma infraestrutura completa de prestação de serviços às indústrias capixabas. Aqui as empresas encontram soluções ágeis e inovadoras para suas necessidades, aumentando sua produtividade, garantindo sua qualidade e desempenho, gerindo melhor seus recursos e implantando soluções e sistemas inteligentes nos seus produtos e processos.

O Instituto atua de forma transversal a todos os setores industriais e com soluções em serviços técnicos, ensaios laboratoriais, consultorias tecnológicas e desenvolvimento de novos produtos e processos. Por meio da transferência de métodos, tecnologias e do apoio à inovação, operamos com soluções baseadas em quatro pilares: Produtividade, Energia, Sustentabilidade e Meio Ambiente, e Sistemas inteligentes.

O Instituto SENAI possui infraestrutura tecnológica e um time de especialistas, consultores e técnicos no Estado, que atua de forma multidisciplinar, combinando competências para construir soluções aderentes aos desafios e oportunidades da indústria capixaba. Além disso, está diretamente conectado ao Findeslab, ao ecossistema local de inovação e tecnologia e à Rede Senai em todo Brasil. Dessa forma, se posiciona como o parceiro da indústria na sua busca por competitividade na Revolução 4.0 e transformação digital em que vivemos.

O novo espaço conta com Laboratório de Indústria 4.0, Laboratório de Modelagem Digital, Laboratório de Ideação, sala de consultores e recepção digital.

Laboratório 4.0

O Laboratório Indústria 4.0 é a materialização de competências tecnológicas e ferramentas das tecnologias habilitadoras da 4ª revolução industrial. Pessoas, softwares e equipamentos são a base para analisar, simular, desenvolver e validar novos processos industriais.

Este laboratório é a principal novidade do Instituto SENAI de Tecnologia em Eficiência Operacional e alinhado ao desenvolvimento da indústria 4.0, temos um processo industrial apoiado em robôs colaborativos que cooperam entre si, e com um robô industrial convencional para produzirem de forma autônoma ou com a colaboração de humanos.

Além da robótica, este laboratório tem:

Capacidade instalada de instrumentação e microeletrônica
Configuração modular e flexível
Capacidade de validação de POCs (provas de conceito)
Desenvolvimento de soluções de melhoria de processos baseados em data Science
Simulação digital de processo com capacidade de iniciar a indústria no conceito de gêmeo digital
Desenvolvimento de prova de conceito e validação de procedimentos operacionais padronizados e orientados ao fluxo de valor do produto com tempo de ciclo para atender o takt time das indústrias.

O intuito é testar modos de produção puxada ou empurrada, antes de realizar grandes investimentos em máquinas, e garantir maior assertividade na estratégia de aumento da competividade industrial a caminho da indústria 4.0.

*Por Fiorella Gomes

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Senai entra na lista da Forbes de maiores doadores contra o coronavírus

O Senai aparece em oitavo lugar na lista com as 100 maiores empresas em doações no esforço contra a Covid-19. Iniciativas vão do conserto de respiradores à fabricação de EPIs e ao financiamento da inovação.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) está entre os maiores doadores do Brasil no combate ao novo coronavírus. A institução aparece em oitavo lugar na lista da revista Forbes, com as 100 maiores empresas doadoras do país. Essa rede de solidariedade já disponibilizou mais de R$ 5,4 bi na luta contra a Covid-19.

No caso do SENAI, a matéria cita a mobilização feita junto ao setor industrial, com R$ 63 milhões destinados ao combate ao vírus. A rede coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo SENAI mobilizou 380 indústrias de diversos portes, entidades representativas setoriais e as federações estaduais das indústrias.

Atualmente, o apoio do setor industrial contra o novo coronavírus já passa dos R$ 336 mi. São ações que vão do conserto de respiradores mecânicos à produção de testes rápidos e à doação de insumos essenciais ao sistema de saúde e seus profissionais.

Conheça as 10 maiores doadoras, segundo a lista da Forbes:

1º – Itaú Unibanco: R$ 1 bilhão

2º – Vale: R$ 500 milhões

3º – JBS: R$ 400 milhões

4º – Ambev: R$ 110 milhões

5º – Rede D’Or: R$ 110 milhões

6º – Bradesco: R$ 99 milhoes

7º – Caoa Chery: R$ 74 milhões

8º – SENAI: R$ 63 milhões

9º – Nestlé: R$ 55 milhões

10º – BRF: R$ 50 milhões

* Informações da Confederação Nacional das Indústrias (CNI)

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Senai e Sesi levam soluções para o setor de rochas no Vitoria Stone Fair

Inovações do estande Sesi e Senai durante o Vitória Stone Fair 2019

O Sesi e o Senai são presença confirmada em mais uma edição da tradicional Feira Internacional de Mármore e Granito, a Vitória Stone Fair | Marmomac Latin America, que acontece de 11 a 14 de fevereiro, no Pavilhão de Carapina, Serra.

Durante quatro dias, os mais de 18 mil visitantes que devem passar pelo evento, poderão conferir o espaço preparado pelas entidades, que terá virtualização e interação, além de apresentação de soluções para as indústrias do setor de rochas, nas áreas de saúde e segurança, educação, promoção da saúde, inovação e tecnologia.

Além disso o Senai participará da programação com as palestras, que serão realizadas na quarta-feira (12). “A Economia Circular na Indústria de Rochas Ornamentais”, ministrada pela consultora Rafaela Proti, acontece de 13h30 às 14h30, já a palestra “Indústria 4.0 aplicada ao Monitoramento da Qualidade, Produtividade e Eficiência Energética”, com o consultor Felipe Segundo Marçal, será das 14h30 às 15h30.

O que você vai conhecer

O espaço do Sesi e do Senai no Vitória Stone Fair foi pensado para promover experiências sensoriais e sinestésicas aos seus visitantes. Por lá, você poderá conhecer os serviços e soluções das entidades para ajudar a indústria capixaba se tornar mais competitiva e produtiva, ficando ainda mais próxima da Indústria 4.0.

Entre eles, o Safety+ e inovações nas áreas de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) oferecidos pelo Sesi; o Laboratório de Rochas, o Instituto Senai Tecnologia em Eficiência Operacional e o Lean Game do Senai. Além disso, o público poderá ficar por dentro dos cursos de curta e média duração oferecidos pelas duas instituições.

A feira

A Vitória Stone Fair | Marmomac Latin America 2020 contará com a participação de mais de 200 expositores, apresentando mais de 1.000 variedades de pedras, e uma previsão de público visitante de mais de 18 mil pessoas.

Referência para o setor de rochas ornamentais na América Latina e no mundo, o evento reúne grandes empresas de extração e beneficiamento de pedras naturais, equipamentos, maquinários, insumos e tecnologias de todas as partes do mundo.

Uma grande oportunidade para realizar negócios presenciais, avaliar os produtos e serviços, trabalhar ferramentas de marketing, ampliar as ações e lançamentos de produtos, fortalecendo parcerias e prospectando novos mercados.
O evento é uma realização da Milanez & Milaneze, empresa do Grupo Veronafiere, com promoção do Sindirochas e Cetemag; apoio da Abirochas e Brasil Original Stones; apoio institucional do Governo do Espírito Santo através da Secretaria de Estado de Turismo; e patrocínio do Sesi-ES e do Senai-ES.

Serviço

Vitória Stone Fair | Marmomac Latin America 2020

Quando: 11 a 14 de fevereiro de 2020

Local: Pavilhão de Carapina, no município de Serra

Horário: das 13h às 20h (acesso até às 19h)

Palestras Senai

Tema: “A Economia Circular na Indústria de Rochas Ornamentais”
Palestrante: Rafaela Proti, consultora
Quando: quarta-feira (12/02)
Horário: 13h30 às 14h30

Tema: “Indústria 4.0 aplicada ao Monitoramento da Qualidade, Produtividade e Eficiência Energética”
Palestrante: Felipe Segundo Marçal, consultor
Quando: quarta-feira (12/02)
Horário: 14h30 às 15h30

* Por Fiorella Gomes

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Indústrias do ES eliminam desperdício e aumentam produtividade com consultoria do Senai

No Espírito Santo, 16 empresas das áreas de alimentos, metalomecânica, confecções e fabricação de móveis aderiram ao programa de consultoria em Manufatura Enxuta do Senai ES, com o objetivo de eliminar desperdícios, otimizar processos e aumentar a produtividade das suas equipes. Na Grande Vitória, oito empresas já iniciaram o programa.

A Manufatura Enxuta faz parte do programa Indústria + Avançada, uma parceria do Senai com o Sebrae-ES, que tem o propósito de ajudar micro e pequenas indústrias a serem mais produtivas, reduzindo desperdícios, e a evoluírem ao patamar da Indústria 4.0.

Pelo programa, a indústria que adere ao programa de Manufatura Enxuta tem 70% do investimento subsidiado pelo Sebrae-ES, os 30% restantes podem ser parcelados em até 10 vezes sem juros. Para contribuir com o aumento da competitividade das indústrias capixabas, o Sebrae disponibilizou um total de R$1,4 milhão.

O investimento no programa de consultoria em Manufatura Enxuta é definido de acordo com o porte da empresa:

Empresas ME: R$ 3.864,00¹

Empresas EPP: R$ 5.100,00²

Se interessou?

O Senai pode te ajudar na redução de desperdícios e no aumento da produtividade da sua indústria!

¹Valor já considerando os 70% de subsídio do Sebrae-ES.

²Valor já considerando os 70% de subsídio do Sebrae-ES.

Para mais informações entre em contato por e-mail [email protected] , pelos telefones (27) 3334-5217/ (27) 3334-5218 ou preencha o formulário abaixo:

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Cachoeiro de Itapemirim ganha primeiro posto de recarga de veículos elétricos

Os municípios de Guarapari, São Mateus e Nova Venécia também receberão estações de carregamento; O posto já foi inaugurado na Praia de Camburi, em Vitória, Linhares e em Venda Nova do Imigrante

A EDP, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, e a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), por meio do Senai, inauguram nesta terça-feira, dia 08, o primeiro posto de recarga de veículos elétricos de Cachoeiro de Itapemirim.

O ponto de recarga está instalado na praça Jerônimo Monteiro, no Centro da Cidade.  O projeto, uma iniciativa inovadora, conta com um investimento de cerca de R$ 350 mil e contará com um total de sete postos em todo o Espírito Santo, formando a maior rede de estações de recarga de veículos elétricos do Espírito Santo.

Além da Cachoeiro de Itapemirim, as cidades de São Mateus, Nova Venécia e Guarapari também receberão estações de recarga de veículos elétricos até o final de 2019. Já os postos da Praia de Camburi, em Vitória, Venda Nova do Imigrante, no Sul do Estado, e Linhares, no Norte, já foram inaugurados e estão operando.

A unidade instalada no município permite o abastecimento simultâneo de dois automóveis, no sistema de recarga semi-rápida. Para se ter uma ideia, em apenas 1h30 é possível carregar 100% da bateria. Com plugues universais, a rede capixaba de eletropostos beneficiará também os proprietários de veículos híbridos que optarem por rodar apenas no modo elétrico.

“A EDP é líder em inovação e sustentabilidade, sendo a mobilidade elétrica totalmente alinhada aos valores da Companhia. Essa inciativa, que é uma tendência global, reafirma o compromisso da EDP com o Estado, pois sabemos que a mobilidade elétrica, é uma área que vai crescer muito nos próximos anos”, destaca o diretor da EDP, João Brito Martins.

Para o presidente do Sistema Findes, Léo de Castro, a parceria está conectada ao futuro do Espírito Santo. “Estamos investindo em inovação e produtividade, observando as transformações no mundo. O novo ciclo de desenvolvimento do estado passa por uma nova forma de pensar as cidades e as indústrias. Os carros elétricos são uma realidade e a implantação de uma rede de recarga colocam o Espírito Santo mais uma vez em destaque no País”, argumenta Castro, acrescentando que o Senai também oferecerá cursos sobre eficiência energética e energias renováveis para os capixabas.

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Estão abertas as inscrições do Edital de Inovação para a Indústria 2019

Uma das novidades da edição, na categoria Aliança Industrial as propostas são apresentadas por grupos de empresas

 

Outra novidade desta edição é a categoria Aliança + Produtiva, voltada a empresas participantes do Brasil Mais Produtivo.

Outra novidade desta edição é a categoria Aliança + Produtiva, voltada a empresas participantes do Brasil Mais Produtivo.

 

Estão abertas as inscrições do Edital de Inovação para a Indústria, que está com novidades nesta edição 2019. Serão escolhidos projetos inovadores em cinco categorias, entre as quais a Aliança Industrial, com um novo modelo de seleção. Nessa modalidade, as propostas devem ser apresentadas por um grupo de empresas. Essa união é para para compartilhar riscos financeiros e tecnológicos.

A Aliança Industrial deverá ser composta por, no mínimo, duas empresas, um Instituto Senai de Inovação ou um Instituto Senai de Tecnologia. Os grupos podem ser formados ainda por instituições de ciência de tecnologia (ICT), universidades, startups e agentes financeiros.

Novidade também no fluxo de recebimento de projetos. Nesta edição, ele passa a ser contínuo nas categorias atribuídas ao Senai, sem datas fixas como anteriormente. Ou seja, a qualquer momento, os consórcios de empresas podem apresentar seu plano de desenvolvimento de novos produtos ou processos. As propostas podem abordar qualquer tema relevante para a indústria brasileira, mas há preferência por projetos nas áreas de bioeconomia e sustentabilidade; fábricas e produtos inteligentes; materiais avançados; tecnologias produtivas e manufatura aditiva.

E não para por aí. Esta edição conta também com a categoria Aliança + Produtiva, voltada a empresas participantes do Brasil Mais Produtivo. Ela foi criada para incentivar essas empresas a continuarem buscando novas formas de elevar sua produtividade. Brasil Mais Produtivo é um programa do governo federal, executado pelo Senai. Em sua primeira fase, três mil empresas tiveram consultoria em técnicas de manufatura enxuta ou lean manufacturing. O foco foi a redução de sete tipos de desperdícios. O resultado foi um aumento médio de produtividade em 52%.

Impacto

O Edital de Inovação para a Indústria é uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi). As propostas selecionadas recebem recursos e apoio para desenvolvimento de uma prova de conceito, passando por processos de validação, de protótipo e de teste na rede de 26 Institutos Senai de Inovação, 58 Institutos Senai de Tecnologia e nove Centros de Inovação Sesi. Desde que foi o Edital criado, em 2004, foram selecionados mais de mil projetos inovadores, nos quais foram investidos mais de R$ 545 milhões.

“O modelo dessa nova categoria do Edital é praticado nos países mais sofisticados em termos de inovação. Quando empresas se unem, concorrentes ou não, o impacto da inovação é muito maior. O escopo do projeto é mais debatido, as questões são mais profundas, a inovação tem muito mais chance de ser disruptiva”, explica o gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do Senai, Marcelo Prim. “O Senai tem o papel de induzir inovação de maior impacto e está fazendo isso por meio do Edital para a Indústria.”

Marcelo Prim, gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do Senai

Os Institutos do Senai também vão atuar como aglutinadores de empresas, especialmente nos casos em que uma companhia possua um bom projeto, mas não faça parte de uma aliança. “Estamos incentivando os Institutos do Senai a fazer um trabalho prévio de aglutinar demandas. Ainda que a empresa não tenha uma aliança, deve procurar o Instituto mais próximo, que pode construir um grupo de empresas com o mesmo interesse para fazer projetos em conjunto”, recomenda Prim.

Exemplos

O Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, em Curitiba, por exemplo, organizou um consórcio de 11 pequenas e médias empresas fabricantes de baterias a fim de desenvolver um novo produto para automóveis com sistema start stop. Cada empresa investiu R$ 110 mil, em parcelas suaves durante dois anos, no projeto com custo total de R$ 3,7 milhões. O principal benefício será sobreviver em um mercado que deve se transformar radicalmente nos próximos anos. Além de investir em um produto estratégico para a sobrevivência do negócio, o consórcio também permitiu a melhoria das baterias de chumbo-ácido que atualmente são comercializadas pelas participantes.

Mantidas

Na edição 2019, o Edital de Inovação para Indústria mantém a categoria Empreendedorismo Industrial, lançada há três anos, e que tem obtido enorme sucesso. Essa modalidade estimula a conexão entre grandes indústrias e startups, micro e pequenas empresas por meio de desafios específicos lançados por empresas consolidadas no mercado.
As instituições-âncora podem apresentar, a qualquer momento, chamadas para seleção de empreendedores. Cada projeto recebe investimento mínimo de 250 mil, podendo a grande empresa, a seu critério, empregar quantias superiores. Até o momento, foram lançados 20 desafios nessa categoria e, selecionadas 100 startups para apresentar soluções inovadoras.

O Sesi, por sua vez, continua a selecionar projetos inovadores em duas categorias. Na modalidade Inovação em Segurança e Saúde no Trabalho (SST) e Promoção da Saúde (PS), o objetivo é selecionar propostas de desenvolvimento de adaptações ou customizações de novas tecnologias, serviços inovadores, soluções nos processos e produtos, aplicados às demandas industriais.

Já a categoria Inovação Setorial em Segurança e Saúde no Trabalho e Promoção da Saúde é direcionada às indústrias de construção, frigorífico, mineração, panificação, automotivo, alimentos e bebidas. Inclui temas como higiene ocupacional; ergonomia; fatores psicossociais; longevidade e produtividade; economia para saúde e segurança; estilo de vida e saúde; tecnologias para saúde e sistemas de gestão em SST. Os projetos serão realizados durante 18 meses, com investimento máximo de R$ 350 mil por proposta para a categoria Inovação em SST e PS e R$ 600 mil para a Inovação Setorial.

Saiba Mais

Acesse o site do Edital de Inovação para a Indústria 2019 e conheça os detalhes de cada uma das cinco categorias.

Por Fiorella Gomes
*Com informações do Portal da Indústria

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