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Novo mercado de trabalho cobra habilidades além das técnicas

Com as constantes transformações ocorrendo no mercado de trabalho, a capacidade de adaptação é um ponto que deve ser desenvolvido pelos profissionais, além da multidisciplinaridade.

É aí que entram as soft skills. E se você nunca ouviu falar delas, a gente te conta aqui e agora.

Essas não são habilidades técnicas, mas sim atributos pessoais que ajudam os profissionais a lidarem com as situações presentes em seu dia a dia e a aprimorar suas interações com o restante da equipe em que estão inseridos. O termo vem sendo utilizado desde 2016, após uma reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, onde empresários e líderes mundiais se reuniram para discutir o futuro da economia e dos negócios: a Indústria 4.0.

A 4ª Revolução pela qual passa o setor industrial, transforma não apenas o ambiente de empresas, mas o mercado de trabalho como um todo, com um verdadeiro repaginamento no perfil profissional: o último Fórum Econômico Mundial apontou que, em cinco anos, 35% das competências que são consideradas importantes na força de trabalho vão mudar.

E o que esperar do futuro do trabalho?

O relatório do Fórum Econômico Mundial, batizado de “The Future of Jobs and Skills”, aponta que quem quer conquistar espaço nas novas indústrias deverá desenvolver novas habilidades que vão possibilitar o trabalho em funções mais complexas e criativas.

Isso porque, as tarefas braçais passam a serem executadas por máquinas e o colaborador assume um campo mais estratégico, no campo das ideias e do acompanhamento desses trabalhos.

“Durante muitos anos, o mercado se preocupou apenas nas habilidades técnicas, aquelas em que que o profissional precisa para exercer sua função dentro da indústria. No entanto, devido a modernização dos processos, a complexidade de ações e integração com diversas áreas tecnológicas, as indústrias passaram a atentar para as habilidades interpessoais, como a capacidade de resolver problemas complexos, a comunicação eficaz, o trabalho em equipe, a gestão do tempo, a criatividade e a inovação”, explica o engenheiro da Diretoria de Educação do Sesi/Senai, Erick Thadeu.

Com essas transformações já em curso, as instituições de ensino, do básico ao profissionalizante, passam a assumir o papel de orientar os alunos para essas mudanças, ajudando a identificar suas habilidades e desenvolverem as competências que lhes serão exigidas na vida adulta. Lembrando sempre de que são características que podem ser melhoradas e desenvolvidas ao longo do tempo.

“O Senai no Espírito Santo está atento à evolução das necessidades da indústria. Com isso, passou a utilizar a metodologia por competências para desenvolver conhecimento, habilidades e atitudes em seus alunos, em todos os cursos ofertados nas Unidades de Ensino, trazendo em nossos Planos de Cursos orientações para que sejam ministradas as principais soft skills relacionadas às funções de cada profissional na indústria”, afirma.

Para se adequar ainda mais às demandas da Indústria 4.0, o Senai-ES fechou uma parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para a realização de um estudo sobre a maturidade da indústria capixaba nos quesitos da 4ª Revolução Industrial e o modelo de evolução que deve ser adotado. A pesquisa “Adoção de tecnologias da manufatura avançada por pequenas e médias empresas – meios e diretrizes para a migração para a Indústria 4.0” tem como objetivo estudar essa nova Industrialização e os impactos sobre a competitividade das empresas capixabas, principalmente as de pequeno e médio portes. Ela traça um paralelo entre as fábricas capixabas e alemãs. Com o resultado do estudo, serão definidos caminhos para as empresas capixabas.

Abaixo, destacamos as principais soft skills exigidas pelo novo mercado de trabalho.

– Multidisciplinar

O novo mercado de trabalho vai exigir do profissional que ele esteja aberto a conhecer novas áreas além da sua formação, estar sempre disposto a aprender

– Colaborador

Manter um bom relacionamento, ser proativo e oferecer ajuda aos colegas de trabalho é um requisito para o profissional da Indústria 4.0

– Idiomas

A Indústria 4.0 funciona de maneira global. Por isso é fundamental conhecer outros idiomas, especialmente o inglês

– Senso crítico

A Indústria 4.0 exige senso crítico do profissional para saber aplicar os dados fornecidos por aplicativos e softwares, otimizando ainda mais os processos

– Flexibilidade

A capacidade de adaptação será ainda mais valorizada na cultura da manufatura avançada. Esteja disposto a trabalhar em turnos diferentes, mudar de área dentro da empresa e demonstre proatividade

Por Fiorella Gomes

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Senai lança programa de mentoria em Lean Manufacturing

Uma oportunidade para capacitar profissionais para a implementação da manufatura enxuta e modernização da indústria capixaba

 

Para ajudar as empresas a traçarem um caminho rumo à modernização, se ajustando a Quarta Revolução Industrial, o Senai lançou um novo programa, o “Mentoria Lean”. O objetivo é capacitar profissionais para atuarem com as ferramentas do Lean Manufacturing, ou a manufatura enxuta, que auxiliam na identificação e eliminação do desperdício durante o processo industrial.

Com a melhora da qualidade, redução do tempo e do custo de produção, as indústria ganham em produtividade e, consequentemente, competitividade.

“O programa vem diminuir a distância que há entre a indústria capixaba e as novidades tecnológicas trazidas pela Indústria 4.0, entre elas, a cultura do lean. Nesse programa, o Senai transfere o conhecimento em manufatura enxuta para as empresas, realizando ciclo de treinamentos e práticas individuais nas próprias empresas”, explica o coordenador de tecnologia e inovação do Instituto Senai de Tecnologia (IST), Alexandre Secolo Morgan.

O programa de Mentoria Lean tem uma duração de até três meses e é desenvolvido com grupos de 4 a 6 empresas. Ao todo, ele é formado por três etapas: diagnóstico do processo produtivo, com duração de 16h; execução no processo produtivo, com duração de 20h; e a entrega de resultados, com duração de 12 horas.

Segundo Alexandre, a mentoria é um produto diferenciado que capacita o profissional de uma empresa para implementar a cultura lean em seu ambiente de trabalho. “Na consultoria, o consultor propõe todo o trabalho e a empresa apenas absorve as melhorias que devem ser realizadas. Já na mentoria, o papel do consultor é ensinar a empresa a realizar esse trabalho, é a capacitação de um profissional. A empresa terá um colaborador com o conhecimento sobre as ferramentas do Lean Manufacturing”, observou.

O investimento em treinamento e qualificação do profissional é um ponto essencial para que uma empresa se torne mais competitiva. Hoje, 47% das empresas entendem que é importante capacitar o profissional, mas os investimentos nesse quesito é inferior a 2%. O Brasil ocupa o 62º lugar no ranking de investimentos em qualificação profissional.

O Mentoria Lean foi lançado nesta terça-feira (19) durante o Workshop Competitividade promovido pelo Instituto Senai de Tecnologia (IST), em Vitória. Interessados devem entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou telefones 3334-5217 3334-5218.

– Conheça as etapas do Mentoria Lean:

Etapa 1 – Diagnóstico Do Processo Produtivo (16h)

– 8h de treinamento (Base Senai): lean game (8 desperdícios), Mapa de Fluxo de Valor (MFV) e Formação Equipe Kaizen
– 4h de mentoria para elaboração do MFV e identificação dos desperdícios
– 4h de suporte para conclusão do MFV (PDCA) (2h+2h)

Etapa 2 – Execução No Processo Produtividade (20h)

– 8h de Treinamento (Base Senai): lean game (7 ferramentas e MFV Futuro)
– 4h de mentoria para elaboração do Plano de Ação da Empresa e MFV – Futuro
– 8h de suporte para conclusão do Plano de Ação e intervenções (PDCA) (2h+2h+2h+2h)

Etapa 3 – Entrega dos Resultados (12h)

– 4h de Treinamento (Base Senai): indicadores e gestão à vista
– 4h de mentoria para formação de grupo Kaizen
– 4h de mentoria para implantação de gestão a vista

 

Por Fiorella Gomes

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Matrículas para cursos técnicos do Senai encerram nesta sexta-feira (15)

Últimos dias para se matricular em um curso técnico que te prepara para o mercado de trabalho do futuro. As matrículas do Senai vão até a próxima sexta-feira (15) com vagas em 15 áreas de conhecimento em todas as unidades do Estado. Trabalhadores de indústrias associadas ao Sistema Findes têm 20% de desconto.

Com o novo mercado de trabalho que se desenha, o Senai reformulou toda a grade curricular dos seus cursos a fim de atender as demandas da 4ª Revolução Industrial. Assim, os alunos da instituição conseguirão desenvolver as principais competências exigidas para o profissional do futuro: interpessoal, intrapessoal e cognitivo.

“O Senai vem fazendo uma análise minudente das tendências e impactos ocupacionais. Por conta da transformação para a Indústria 4.0, há uma tendência forte de substituição de atividades reprodutoras e seriadas para atividades de alto dinamismo com vistas a otimização de esforços e, para isso, fizemos uma atualização das nossas matrizes curriculares”, explica a diretora de Educação do Senai-ES, Priscilla Carneiro.

Essas competências fazem com que o novo perfil de profissional seja dotado de habilidades diferenciadas e preparado para ambientes de trabalho cada vez mais desafiadores, sendo mais abertos a mudanças, flexíveis para se adaptar às novas funções e habituados a uma aprendizagem multidisciplinar contínua.

“O objetivo é fazer com que os componentes curriculares com posicionamento de competências atualizadas, com foco na Indústria na 4.0, torne o perfil de saída dos nossos alunos adequado às demandas da indústria, além de atender às tecnologias habilitadoras”, concluiu Priscilla.

Cursos

Entre as opções de cursos estão:

Onde fazer:  o curso é oferecido no Senai Beira-Mar, em Vitória.

Carga horária: 1.360 horas

Turnos:  Noturno – 18h30 às 22h

Valor: mensalidades de 24 x R$ 450

total de R$ 10.800,00

Onde fazer:  o curso é oferecido no Senai Beira-Mar, em Vitória.

Carga horária: 1.360 horas

Turnos:  Matutino – 7h30 às 11h30

Vespertino – 13h30 às 17h30

Valor: mensalidades de 24 x R$ 390

total de R$ 9.360,00

Onde fazer:  o curso é oferecido nas unidades do Senai em Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares, Serra e Vitória

Carga horária: 1.280 horas

Turnos:  Vespertino – 13h30 às 17h30
Noturno – 18h30 às 22h

Obs: Em algumas unidades o curso é oferecido apenas em turno noturno. A oferta de turno deve ser conferida na unidade escolhida pelo estudante

Valor: mensalidades de 24 x R$ 390

total de R$ 9.360,00

Onde fazer:  o curso é oferecido nas unidades do Senai em Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares, Serra, Vila Velha e Vitória

Carga horária: 1.280 horas

Turnos:  Matutino – 7h30 às 11h30
                   Vespertino – 13h30 às 17h30
Noturno – 18h30 às 22h

Obs: Em algumas unidades o curso é oferecido apenas em turno noturno. A oferta de turno deve ser conferida na unidade escolhida pelo estudante

Valor: mensalidades de 24 x R$ 390

total de R$ 9.360,00

Onde fazer:  o curso é oferecido no Senai Vila Velha

Carga horária: 1.280 horas

Turnos:  Matutino – 7h30 às 11h30
Noturno – 18h30 às 22h

Valor: mensalidades de 24 x R$ 390

total de R$ 9.360,00

Onde fazer:  o curso é oferecido nas unidades do Senai Linhares e Vitória

Carga horária: 1.000 horas

Turnos:  Vespertino – 13h30 às 17h30
Noturno – 18h30 às 22h

Obs: Em algumas unidades o curso é oferecido apenas em turno noturno. A oferta de turno deve ser conferida na unidade escolhida pelo estudante

Valor: mensalidades de 18 x R$ 390

total de R$ 7.200,00

Onde fazer:  o curso é oferecido nas unidades do Senai em Cachoeiro de Itapemirim e Vitória.

Carga horária: 1.000 horas

Turnos:  Vespertino – 13h30 às 17h30
Noturno – 18h30 às 22h

Obs: Em algumas unidades o curso é oferecido apenas em turno noturno. A oferta de turno deve ser conferida na unidade escolhida pelo estudante

Valor: mensalidades de 18x R$ 350

total de R$ 6.300,00

Onde fazer:  o curso é oferecido no Senai Beira-Mar, em Vitória

Carga horária: 1.280 horas

Turnos:  Vespertino – 13h30 às 17h30
Noturno – 18h30 às 22h

Valor: mensalidades de 24 x R$ 350

total de R$ 8.400,00

Onde fazer:  o curso é oferecido nas unidades do Senai em Cachoeiro de Itapemirim e Serra.

Carga horária: 1.280 horas

Turnos:  Vespertino – 13h30 às 17h30

Noturno – 18h30 às 22h

Obs: Em algumas unidades o curso é oferecido apenas em turno noturno. A oferta de turno deve ser conferida na unidade escolhida pelo estudante

Valor: mensalidades de 24 x R$ 350

total de R$ 8.400,00

Onde fazer:  o curso é oferecido no Senai Serra.

Carga horária: 1.280 horas

Turnos:  Vespertino – 13h30 às 17h30

Valor: mensalidades de 24 x R$ 350

total de R$ 8.400,00

total de R$ 8.400,00

Onde fazer:  o curso é oferecido no Senai Vila Velha

Carga horária: 1.280 horas

Turnos:  Matutino – 7h30 às 11h30

Noturno – 18h30 às 22h

Valor: mensalidades de 24 x R$ 350

total de R$ R$ 8.400,00

Onde fazer:  o curso é oferecido no Senai Serra

Carga horária: 1.280 horas

Turnos:  Noturno – 18h30 às 22h

Valor: mensalidades de 24 x R$ 350

total de R$ 8.400,00

Onde fazer:  o curso é oferecido nas unidades de Colatina e Vila Velha

Carga horária: 1.280 horas

Turnos:  Noturno – 18h30 às 22h

Valor: mensalidades de 24 x R$ 320

total de R$ 7.680,00

Onde fazer:  o curso é oferecido nas unidades de Cachoeiro de Itapemirim e Colatina

Carga horária: 1.200 horas

Turnos:  Vespertino – 13h30 às 17h30

Noturno – 18h30 às 22h

Valor: mensalidades de 24 x R$ 320

total de R$ 7.680,00

Onde fazer:  o curso é oferecido nas unidades de Vila Velha

Carga horária: 960 horas

Turnos: Noturno – 18h30 às 22h

Valor: mensalidades de 18 x R$ 320

total de R$ 5.760,00

Saiba mais sobre os cursos técnicos do Senai-ES

Clique aqui e faça a sua pré-inscrição!

As oportunidades estão dividas entre as unidades de Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares, Serra, Vila Velha e Vitória e estão disponibilizadas nos turnos matutino, vespertino e noturno.

Os interessados devem estar cursando a 2ª ou 3ª série do Ensino Médio ou comprovar a conclusão das atividades escolares. O candidato deve preencher o requerimento de matrícula e entregar os documentos na Secretaria das unidades do Senai. Para menores de 18 anos, é necessário o acompanhamento de um responsável, portando documento de identificação.

Informações podem ser obtidas nas unidades de ensino do Senai-ES de segunda a sexta-feira das 8h às 20h. Para mais informações acesse: senai-es.org.br/matriculas.

Por Fiorella Gomes

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Industria 4.0

Senai alavanca a Indústria 4.0 no Espírito Santo

A transformação digital traz enormes desafios às empresas, e a relevância dos impactos na dinâmica dos negócios é tamanha, que levou a Findes a elaborar o Plano de Desenvolvimento Estratégico da Indústria do Espírito Santo 2035, com o objetivo de dar sustentabilidade e reposicionar a indústria capixaba de forma competitiva, no cenário local, nacional e mundial. Parte desse trabalho resultou em uma ação pioneira: um estudo de maturidade das fábricas capixabas os quesitos da Indústria 4.0 e modelo de evolução, por meio de uma parceria firmada entre o Senai e a Ufes. Esse é um importante passo para alavancar a modernização do setor industrial no Espírito Santo.

A pesquisa “Adoção de tecnologias da manufatura avançada por pequenas e médias empresas – meios e diretrizes para a migração para a Indústria 4.0” tem como objetivo estudar essa nova industrialização e os impactos sobre a competitividade das empresas capixabas, principalmente as de pequeno e médio portes. O estudo é feito a partir de uma análise comparativa entre empresas capixabas e alemãs em relação ao nível de maturidade na Indústria 4.0

Segundo o superintendente do Sesi-ES e diretor Regional do Senai-ES, Mateus de Freitas, a intenção é apoiar a realização de estudos e pesquisas e outras atividades acadêmicas, de comum interesse, para desenvolvimento da indústria no Estado. “O foco será nas ações que ampliam a produtividade e a modernização das indústrias, proporcionando a geração de empregos e o desenvolvimento sustentável capixaba”, explicou.

Ufes e Senai foram buscar as informações diretamente com quem está fazendo a revolução na manufatura: o Instituto Fraunhofer, na Alemanha, a maior organização mundial de tecnologia industrial aplicada e um dos líderes da Indústria 4.0.

O resultado desse estudo irá definir os caminhos que as empresas capixabas devem seguir caso busquem a modernidade e atualização. O plano de trabalho do acordo prevê as seguintes entregas para o Senai:

  • Criação de modelo de avaliação da maturidade da indústria capixaba e brasileira acerca da incorporação de tecnologias da indústria 4.0;
  • Avaliação de maturidade piloto em empresas de 5 setores industriais do ES – 49 empresas já envolvidas (9 acima da meta do convênio);
  • Criação de novos produtos/serviços no portfólio do Senai ligados à temática Indústria 4.0 (treinamentos e consultorias tecnológicas);
  •  Treinamento de docentes e consultores do Senai nas competências do escopo Indústria 4.0 – previsão de alcançar 50 docentes/ consultores;
  •  Atualização e criação de disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação da Ufes;
  •  Elaboração de guias para a indústria capixaba na transição para o modelo 4.0.

FindesLab

A inovação tem sido a tônica dos trabalhos realizados pela Federação das Indústrias. Uma das iniciativas é o FindesLab, laboratório à serviço da inovação na indústria capixaba. O espaço conectará o Espírito Santo a uma rede nacional de inovação, com ambientes para ideação, prototipagem, desenvolvimento, negócios e conexões.

 

Por Cinthia Pimentel

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Sesi e Senai assinam acordo de cooperação com Microsoft para capacitação de jovens em Inteligência Artificial

Já estão disponíveis na plataforma Mundo Senai, quatro cursos gratuitos aos interessados em aprender sobre IA; parceria também irá treinar docentes das duas instituições

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e a Microsoft assinaram acordo de cooperação para apoiar a educação e a capacitação de mão de obra em Inteligência Artificial no Brasil. Por meio da parceria, já estão disponíveis, a partir desta terça-feira (12), quatro cursos gratuitos sobre o tema no site Mundo Senai. A plataforma é aberta e pode ser acessada tanto por alunos do Senai e do Sesi quanto por qualquer interessado em aprender sobre IA.

O anúncio foi feito hoje por Satya Nadella, CEO da Microsoft, em visita ao Brasil, durante o AI + Tour, evento que tem a Inteligência Artificial como tema principal. Participaram da assinatura do documento Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai e superintendente do Sesi, e Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil.

O acordo estabelece uma colaboração mútua para qualificação profissional em Inteligência Artificial para todo o público atendido pelo Sesi e pelo Senai, com o objetivo de desenvolver e qualificar profissionais para as vagas demandadas no mercado e novas profissões que vão requerer diferentes habilidades e competências nos próximos anos. Será criado um grupo conjunto de trabalho para desenvolver atividades visando à elaboração de um plano de formação de profissionais brasileiros em Inteligência Artificial e a criação de trilhas de aprendizagem.

Os primeiros cursos oferecidos no Mundo Senai são os seguintes:

  • Introdução à Inteligência Artificial
  • Introdução à Ciência de Dados
  • Fundamentos da Ciência de Dados
  • Desenvolvimento de soluções com serviços cognitivos Azure, Bot e IOT

Nos próximos meses,  os cursos “Desenvolvendo aplicativos de visão computacional em IA utilizando Serviços Cognitivos da Microsoft”, “Desenvolvendo aplicativos de IA para conversação com Serviços Cognitivos da Microsoft” e “Chatbots e conversação como plataforma” serão adicionados ao site. Além desses, a Microsoft proporcionará às instituições outros cursos sobre inovação e nuvem.

Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil, e Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai e superintendente do Sesi

MULTIPLICADORES – A parceria prevê ainda a participação de profissionais técnicos especializados da Microsoft e de parceiros para capacitação do corpo técnico e de docentes do Senai e do Sesi  em Inteligência Artificial, de modo que eles possam ser multiplicadores desse aprendizado para os alunos.

“Nós temos uma enorme oportunidade de gerar avanços em tecnologias digitais – e especificamente em IA – para empoderar cada pessoa e cada organização no Brasil a conquistar mais”, disse Satya Nadella, CEO da Microsoft. “Nós estamos comprometidos em assegurar que todos os brasileiros se beneficiem desses avanços, e é por isso que hoje estamos anunciando uma parceria com o Sesi e o Senai para disponibilizar aos mais de 3 milhões de estudantes treinamento em habilidades de IA, contribuindo para capacitá-los para os empregos do futuro”, concluiu.

O Senai é o maior complexo privado de educação profissional e serviços tecnológicos da América Latina. A entidade realiza 2,3 milhões de matrículas anuais, por meio de 541 unidades fixas e 452 móveis. O Sesi possui cerca de 1,2 milhão de matrículas em educação básica regular, educação continuada e educação de jovens e adultos trabalhadores da indústria e seus dependentes.

“Educar os jovens brasileiros com as tecnologias da chamada Indústria 4.0, como é a Inteligência Artificial, é fundamental para o Brasil acompanhar a revolução tecnológica”, avalia Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi. “Profissionais qualificados são a chave para o país se inserir nesse movimento global, que vai determinar a geração de novos empregos e a qualidade de vida das pessoas”.

SOBRE O SESI E O SENAI – O Sesi e o Senai são instituições administradas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), presentes em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. A rede Sesi possui escolas orientadas às necessidades do mundo do trabalho, que adotam metodologias e currículos inovadores com foco nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática. Oferece ainda aos trabalhadores da indústria serviços de saúde, segurança no trabalho, inovação, cultura, lazer e esporte.

Desde que foi criado, em 1942, o Senai já realizou mais de 73 milhões de matrículas em cursos que vão da iniciação profissional, passando por cursos técnicos até a pós-graduação tecnológica. Com uma rede de 26 Institutos de Inovação e 58 Institutos de Tecnologia, a instituição também é o maior parceiro da indústria no apoio a projetos de pesquisa, desenvolvimento, inovação e serviços técnicos.

SOBRE A MICROSOFT – A Microsoft habilita a transformação digital na era da nuvem inteligente e da fronteira inteligente. Sua missão é empoderar cada pessoa e cada organização no planeta a conquistar mais. A empresa está no Brasil há 29 anos e é uma das 110 subsidiárias da Microsoft Corporation, fundada em 1975. Desde 2003, a empresa investiu mais de R$ 600 milhões levando tecnologia gratuitamente para 3.191 ONGs no Brasil, beneficiando vários projetos sociais. Entre 2011 e 2017, a Microsoft já apoiou mais de 6.200 startups no Brasil, com investimento superior a US$ 219 milhões em créditos em nuvem.

ACESSE OS CURSOS – Os cursos, gratuitos, estão disponíveis no Mundo Senai.

Confira a matéria original no site da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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7 ações do Sesi e do Senai que preparam você para o futuro

O Sesi e o Senai estão à frente quando o assunto é inovação e conexão com novas tecnologias, profissões e o futuro da indústria e da educação. Nós separamos sete motivos pelos quais  as entidades do Sistema S voltadas para a indústria são fundamentais para inserir o ES na rota de inovação.

 

1 – Nós inovamos

Inovação. A gente respira inovação. E é claro que uma instituição que faz parte de uma das maiores redes de laboratórios e centros de pesquisa aplicadas da América Latina não poderia deixar de ter um espaço dedicado exclusivamente a isso. O Senai desenvolve o Inovic, programa de inovação que apoia as empresas em todas as fases do processo – ideação, prototipagem, desenvolvimento e inserção no mercado -.

É neste contexto que está sendo construído o Findes Lab, no topo do Edifício Findes. A estrutura vai conectar indústria, academia, empreendedores e sociedade para encontrar soluções criativas e inovadoras para o desenvolvimento do ES. Além disso, o Instituto Senai de Tecnologia (IST), dispõe de laboratório aberto, impressora 3D, diversos equipamentos e infraestrutura para abrigar inventores, empreendedores e pessoas com boas ideias para alavancar a nossa indústria.

2 – Nós Reduzimos!

Reduzimos custos, reduzimos desperdícios, reduzimos burocracia e reduzimos tempo dos processos. O Programa ES Mais Produtivo, desenvolvido pelo Senai, pode aumentar a produtividade de processos nas indústrias capixabas de maneira exponencial. A média entre as empresas participantes até o momento é de 123,4% mais produtividade.

A metodologia Lean Manufacturing, aplicada por nossos consultores nas empresas, identifica e reduz vários tipos de desperdícios, possibilitando a produção mais rápida e com menos recursos.

3 – Nós colocamos a “mão na massa”

Aliás, os nossos alunos colocam a mão na massa. Sabe essa onda “Faça Você Mesmo” que tomou conta do Youtube, das empresas e do nosso dia a dia? A tendência é irreversível: cada vez mais a habilidade de desenvolver soluções criativas com as próprias mãos ou por conta própria será exigida dos profissionais do futuro. E o Sesi desponta mais uma vez ao aplicar a metodologia maker no ensino em suas escolas espalhadas pelo ES.

A Unidade de Jardim da Penha já ganhou um espaço exclusivamente dedicado ao estímulo para que os alunos desenvolvam a habilidades e construam soluções como protagonistas do próprio aprendizado. O programa será expandido para todas as unidades Sesi no ES em 2019.

Espaço maker JArdim da Penha

4 – Nós preparamos!

Nos próximos 4 anos, inovações e tecnologias criarão 133 milhões de novos postos de trabalho, tudo graças à 4ª Revolução Industrial, que exigirá, além de equipamentos e softwares, mão de obra qualificada para atender à demanda crescente nas empresas.

O Senai está completamente conectado a essas necessidades e criou, só para 2019, mais de 1.500 vagas em cursos técnicos com ênfase na preparação para as profissões em alta, com disciplinas voltadas a desenvolver a competências e habilidades que serão exigidas nesta nova fase industrial. E a nossa formação é eficiente: 95% das indústrias preferem contratar alunos formados pelo Senai.

5 – We talk!

Nossos alunos têm ensino bilíngue, com carga horária do ensino de inglês três vezes maior do que o normal. Além de ser imprescindível para se destacar no mercado de trabalho globalizado, o domínio do inglês pode trazer diversos benefícios para os alunos: contribui para o enriquecimento cultural, a socialização e ainda ajuda a desenvolver habilidades de escuta, sensibilidade a linguagens, aumento da memória e da capacidade multitarefas e de atenção.

O Sesi prepara para o futuro desde os primeiros anos escolares e ajuda a desenvolver essa competência.

6 – Nós desenvolvemos

Você sabia que 60% das crianças em idade escolar vão trabalhar em profissões que ainda nem existem? E essas novas profissões estão atreladas à 4ª revolução industrial, que une as esferas física, digital e biológica, com o desenvolvimento de novas tecnologias.

Aprender a programar e lidar com robôs estão entre as habilidades mais necessárias neste novo cenário, e os alunos do Sesi têm contato com a robótica desde cedo. Eles aprendem a programar, montar e desenvolver robôs nas aulas ao longo do ensino fundamental e médio. Nossos estudantes participam de competições regionais e nacionais da modalidade e obtêm excelentes resultados.

7 – Nós integramos

A mesma revolução tecnológica que colocará os robôs nas empresas vai transformar e criar 133 milhões de empregos, com destaque para as profissões ligadas às ciências exatas. E, neste contexto, destacam-se os futuros profissionais que estão sendo preparados para esta nova realidade. No Sesi e no Senai, os alunos do Emiep (modalidade do ensino médio integrado ao técnico profissionalizante), têm uma grade curricular moderna e totalmente integrada ao novo currículo do Ensino Médio brasileiro.

 

 

Por Elaine Maximiniano. 

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Quiz: você está conectado ao futuro?

Por Fiorella Gomes

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Descubra 5 habilidades que o profissional do futuro deve ter

Já ouviu falar em soft skills? Se não, a gente te conta o que é, aqui e agora.

As soft skills não são habilidades técnicas, mas sim atributos pessoais, que ajudam os profissionais a lidar com as situações presentes em seu dia a dia e a aprimorar suas interações com o restante da equipe em que estão inseridos. O termo vem sendo utilizado desde 2016, após uma reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, onde empresários e líderes mundiais se reuniram para discutir o futuro da economia e dos negócios: a Indústria 4.0.

Em pauta, as transformações ocorridas não apenas dentro das empresas, mas também no mercado de trabalho como um todo, com uma verdadeira revolução no perfil profissional.

O que esperar do futuro do trabalho nas próximas décadas? Esse era um dos questionamentos feitos pelos presentes. Nesta série de reportagens, nós já abordamos as 8 áreas que mais serão impactadas pela 4ª Revolução Industrial, sobre os 7 conhecimentos que você deveria investir o seu tempo de estudo, e 15 profissões que irão surgir, dando-lhe ainda a opção de mais 15 escolhas.

Agora, damos as dicas das habilidades comportamentais – ou competências – que serão exigidas dos profissionais do futuro.

O relatório do Fórum Econômico Mundial, batizado de The Future of Jobs and Skills aponta que quem quer conquistar espaço nas novas indústrias deverá desenvolver novas habilidades, que possibilitarão o trabalho em funções mais complexas e criativas. Isso porque, o trabalho braçal passa a ser feito por máquinas e o colaborador começa a exercer função mais estratégica, no campo das ideias e do acompanhamento desses trabalhos.

Com transformações constantes, a capacidade de adaptação é um ponto que deve ser desenvolvido pelos profissionais, além da multidisciplinaridade.

Como soft skills, podemos destacar: capacidade de comunicação clara e articulada; postura e boa fala em público; resolução de conflitos; empatia; trabalho em equipe; persuasão, carisma, objetividade e liderança; criatividade; inteligência emocional. São características que podem ser melhoradas e desenvolvidas ao longo do tempo, desde que o profissional tenha força de vontade para isso.

Abaixo, mostramos cinco habilidades que serão cobradas dos profissionais da indústria 4.0.

O Sistema Findes tem o que você precisa

As entidades educacionais do Sistema Findes – Sesi, Senai e IEL – têm o know how necessário para preparar esses profissionais do futuro, desde o ensino infantil, passando pelo técnico e o gerencial.

No  Sesi-ES o aluno conta com uma grade curricular diferenciada e inovadora, com a pegada tecnológica necessária para esse modelo de Indústria 4.0. A Rede Sesi de Educação foi pioneira no Espírito Santo na implementação das disciplinas de Empreendedorismo e da Robótica Educacional e, para 2019, traz três novos diferenciais: o Programa de Orientação Educacional (POP), a Educação Maker e o Ensino Bilíngue.

As matrículas do Sesi estão abertas. Você pode conhecer mais sobre a instituição e fazer seu cadastro de interesse clicando aqui!

Já Senai-ES possibilita aos seus alunos um ensino completo, profissional e tecnológico, com unidades dotadas de infraestrutura completa, compostas por equipamentos modernos para que seja realizado o bom casamento entre a teoria e a prática. Ou seja, para que os estudantes aprendam “colocando a mão na massa”. A instituição está se reposicionando para atender às demandas da Indústria 4.0 e lançando novos produtos voltados para o futuro mercado de trabalho.

Clique aqui e fique por dentro!

O Sistema Findes também atualiza e prepara as empresas capixabas para a Indústria 4.0, com os cursos do  Instituto Euvaldo Lodi (IEL). A instituição oferece cursos livres de curta, média e longa duração, além de cursos de pós-graduação MBA e programas como o de Educação Executiva, que oferece intercâmbio em instituições renomadas, como a Universidade de Columbia, em Nova Iorque.

Escolha o curso que melhor se adeque ao seu perfil!

Por Fiorella Gomes

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Conheça 8 áreas da indústria que serão impactadas pela 4ª Revolução

O avanço da tecnologia vem ditando novos hábitos na sociedade moderna. E isso inclui, claro, novas práticas no meio empresarial, sobretudo nos processos do setor industrial. E é desse novo contexto que surge a Indústria 4.0: um setor mais inteligente e antenado com os anseios de seus clientes, que une a tecnologia em prol de processos mais enxutos, mais certeiros e produtos com a cara do consumidor final.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) estima que oito áreas irão sofrer grandes impactos com as novas tecnologias introduzidas pela 4ª Revolução Industrial. Esse é um processo que não visa apenas tornar a produção industrial mais barata, sustentável e eficiente, mas também fornecer melhores serviços e nar o trabalho mais humano.

A área automotiva é uma delas. O Senai prevê que tecnologias como robótica colaborativa e comunicação entre máquinas por meio da Internet das Coisas (IoT) vão impactar fortemente as etapas de concepção e produção da área.

Se liga nas demais áreas que devem sofrer profundas mudanças com a era da manufatura avançada:

1. Automotivo

Esse setor tem se beneficiado das ferramentas da Indústria 4.0 para aumentar sua produtividade e atender critérios mais específicos e personalizados de um consumidor cada vez mais exigente que busca mais tecnologia, segurança e conforto. Dentro desse contexto, as transformações no segmento se dão pelo aumento do  uso das tecnologias relacionadas à robotização colaborativa das linhas de produção, comunicação de máquinas por meio da internet das coisas (IoT), impressoras 3D e simuladores de processo, que impactará fortemente nas etapas de concepção e processo produtivo do setor automotivo.

2. Alimentos e Bebidas

As ferramentas da Indústria 4.0 proporcionam ao setor de alimentos e bebidas produzir com qualidade, segurança, economia e de forma sustentável.  Assim, como transformação  para os próximos anos, teremos: empresas usando softwares avançados para controle de processos e implantação de processos álcoolquímicos para produção de eteno, butadieno, butanol, acetaldeído, entre outros; o uso de big data e softwares para previsão orçamentária industrial (global e setorial), e o uso de drones para monitoramento e segurança das áreas de plantio.

3. Máquinas e Ferramentas

A Indústria 4.0 tem beneficiado o setor ao unir as novas tecnologias a processos e mudanças incrementais em máquinas e equipamentos existentes nas linhas de produção. Um exemplo de mudança no setor é o aumento do uso das tecnologias de realidade virtual, manufatura aditiva, bem como de máquinas-ferramenta com maior velocidade e maior precisão; além do uso de novos materiais, notadamente os de base polimérica, cerâmica e de nanotubos de carbono; o setor também adotará a robotização da produção nas etapas de soldagem e montagem.

4. Petróleo e Gás

A transformação digital no setor industrial de Petróleo e Gás trará benefícios para os pontos de exploração, já que cada um possui uma geografia diferente e, portanto, requerem adaptações e atenção específicos. Entram nesse contexto, os sensores inteligentes da Internet das Coisas (IoT) que permite acompanhar o funcionamento de válvulas do setor de óleo e gás, por exemplo, e saber se elas foram abertas, fechadas, se estão vazando, se a temperatura e o volume de processamento estão adequados. O que contribui com uma manutenção mais assertiva e deslocamento inteligente de produção.

5. Têxtil e Vestuário

Nestes setores, a Indústria 4.0 está causando uma verdadeira revolução, já que suas tecnologias e ferramentas são capazes de criar, com baixo custo, produtos diferenciados e personalizados que atendem a um tipo de consumidor que quer exclusividade com alto nível de qualidade. Neste contexto, temos a incorporação das tecnologias digitais (modelagem e simulação), principalmente nas etapas de criação, concepção e prototipagem de produtos na busca pela máxima customização de produtos; o uso de smart clothes, que permitem diversos tipos de informação provenientes da interação do fio, do tecido ou da roupa com o corpo e com o ambiente; o aumento da automação em diversas partes da costura (medidas em 3D e visão de máquina).

6. Química e Petroquímica

Um dos setores mais avançados na aplicação de novas tecnologias, a 4ª Revolução Industrial tem contribuído para transformações profundas na forma de produzir das empresas que atuam na área. Neste setor, as mudanças devem impactar em um dos quatro subgrupos de conhecimento da Engenharia Química, a chamada Engenharia de Processos, que compreende a concepção, o dimensionamento e a análise dos processos industriais. Como mudanças, o levantamento aponta a automação dos processos contínuos e robotização dos processos discretos; o uso mais intensivo de internet das coisas (IoT) na comunicação entre etapas dos processos produtivos e coleta de informações de mercado que afetem a produção; o desenvolvimento de novos produtos, aplicando os conceitos de nano e biotecnologia, além de novas composições poliméricas para tintas, vernizes e fibras sintéticas

7. Tecnologias da Informação e Comunicação

Esse setor é um dos mais influenciados por novas tecnologias. Desde a invenção do telégrafo até o uso de ferramentas digitais, ele sempre foi fundamental para o desenvolvimento das sociedades e dentro do contexto da 4ª Revolução Industrial, o segmento se torna importante ao se integrar aos processos de automação da manufatura avançada. O destaque é para a digitalização das etapas dos processos produtivos, do uso da internet das coisas (IoT) e das redes wireless nas linhas produtivas e na comunicação entre robôs.

8. Construção Civil

Familiarizado em implementar novas tecnologias em seus processos, com o uso da domótica (automação predial) e da internet das coisas (IoT) para reunir informações detalhadas do que ocorre no canteiro de obras em tempo real e automatizar processos – como pedidos de novos materiais e ferramentas e dos materiais inteligentes; o uso de novos materiais como concretos translúcidos e que se auto reparam, além de novas tecnologias para conforto térmico e acústico.

Senai na Indústria 4.0

O Senai adotou uma mudança de postura importante diante o advento da Indústria 4.0, reformulando o seu portfólio de cursos e consultorias, além da criação e implementação dos Institutos Senai de Tecnologia (IST), os laboratórios abertos que colocam à disposição do setor industrial equipamentos de primeira geração, como as impressoras 3D.

A entidade vem contribuir com o setor e mostrar que a sobrevivência das empresas dependem da inovação. Os cursos e serviços do Senai entram em convergência com essa nova era, para desenvolver novas competências e habilitar o trabalhador da indústria para essa nova realidade. Essa preparação vem de forma dinâmica nas salas de aula do Senai, por meio da Educação Maker.

O Senai apresenta um vasto portfólio voltado para esse novo contexto, como os cursos de Indústria Avançada (Conectando Conceitos na Prática, explorando a Big Data e  programação móvel para IOT), o curso técnico em Mecatrônica, além do Pós-técnico em Produtividade, Aperfeiçoamentos em Lean Manufacturing (MBA em Lean Manufacturing).

Quer saber mais sobre os cursos e serviços oferecidos pelo Senai-ES? Clique aqui!

 

Por Fiorella Gomes

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Desvendar 4.0: Senai debate sobre os desafios e oportunidades na nova indústria

O que é a 4ª Revolução Industrial? Quais os desafios que ela traz para o setor? Como ela realmente irá contribuir para a eficiência operacional ou a geração de novos modelos de negócios? Para desmistificar os conceitos atrelados à essa nova revolução e sensibilizar a sociedade para as oportunidades presentes nesse novo contexto, o Senai promove, no dia 12 de setembro, o “Desvendar 4.0”.

Esse é um momento de informação e debate sobre os desafios e as oportunidades da nova indústria, que será realizado no auditório da Findes. Para essa conversa, foi convidado o especialista na Indústria 4.0, Silvio Meira, que realizará uma palestra via stream diretamente do Diretório Nacional, às 19 horas.

Em seguida, o “Desvendar 4.0” contará com apresentação de cases e a mesa redonda “Estratégias para a Indústria Capixaba avançar na 4ª Revolução Industrial”.

O evento é voltado para empresário, gestores, profissionais de recursos humanos, técnicos e demais interessados em compreender os impactos e as possibilidades da 4ª Revolução Industrial nos negócios e na carreira.

Workshops

Além da palestra, o Senai oferece workshops tecnológicos para desenvolver experiências criativas e práticas sobre o assunto. Com quatro horas de duração cada um, sempre no turno vespertino, os mini-cursos irão abordar os assuntos Internet das Coisas, Big Data e Introdução ao Arduíno. As palestras são voltadas para a comunidade em geral e serão realizadas no Instituto Senai de Tecnologia (IST), localizado no Senai Cetec (Beira-Mar), em Vitória.

Serviço

Desvendar 4.0

Palestra

Quando: 12/09
Horário: 19h
Onde: auditório da Findes
Confirmação de presença: https://senai40.com.br/event/desvendar-4-0/

Workshop

Internet das Coisas – Conceitos Básicos

Quando: 12/09
Horário: 13h30 às 17h30
Alunos: 30 alunos
Instrutor: Diego Nogueira
Onde: Senai Cetec – laboratório de informática
Descrição: compreender os principais conceitos da comunicação de equipamentos utilizando a internet e suas principais aplicações na indústria
Confirmação de presença: http://eventos.sistemafindes.org.br

Big Data – Conceitos Básicos

Quando: 12/09
Horário: 13h30 às 17h30
Alunos: 30 alunos
Instrutor: Edgar Segundo
Onde: Senai Cetec – sala de aula e laboratório de informática
Descrição: compreender os principais conceitos da análise de dados utilizando Big Data e suas principais aplicações na indústria
Confirmação de presença: http://eventos.sistemafindes.org.br

Introdução ao Arduíno

Quando: 12/09
Horário: 13h30 às 17h30
Alunos: 30 alunos
Instrutor: Alvimar Júnior
Onde: Senai Cetec – sala de aula e laboratório de informática
Descrição: aplicar conceitos de montagem de circuitos e programação utilizando a Plataforma de Arduíno
Confirmação de presença: http://eventos.sistemafindes.org.br

Sobre o palestrante

Silvio Meira

É um dos nomes mais importantes do País quando o assunto é inovação e empreendedorismo. Ele é PhD em computação pela University of Kent at Canterbury (Inglaterra) e professor associado da escola de Direito da FGV do Rio de Janeiro na cadeira de Inovação e Empreendedorismo. Foi, por 12 anos, cientista-chefe do C.E.S.A.R (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), que ajudou a criar, além de ter criado e coordenado o programa de doutoramento de ciência da computação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Silvio Meira é também um dos fundadores do Porto Digital, que transformou o centro histórico do Recife, que enfrentava uma decadência de drogas e prostituição, num parque tecnológico em que empresas locais são vizinhas de multinacionais como IBM, Microsoft, Motorola e Samsung. Atualmente, o cientista se dedica à ARIES (Agência Recife para Inovação e Estratégia), desenvolvida por ele com incentivo da prefeitura de Recife, que tem como objetivo pensar a cidade a longo prazo.

Em 2007 foi eleito pela revista Época como um dos 100 brasileiros mais influentes do país e em 2011 foi escolhido pelo O Globo como a personalidade do ano na economia brasileira. Ele é autor do livro “Novos Negócios Inovadores de Crescimento Empreendedor no Brasil”, publicado pela Casa da Palavra.

 

Por Fiorella Gomes

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